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segunda-feira, 30 de junho de 2014

A oração muda as coisas? (Artigo)

A oração muda as coisas?

por Artigo compilado - dom jun 29, 12:07 am
734945_394180197345286_438208578_n Na Bíblia, o conceito de que a oração tem o poder de mudar as coisas é muito claro. Tiago diz: “A oração de um justo é poderosa e eficaz. Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. Orou outra vez, e o céu enviou chuva, e a terra produziu os seus frutos” (Tiago 5.16-18)
Ele também afirma que as razões de seus leitores não terem recebido é porque não pediram: “Não têm, porque não pedem” (Tiago 4.2)
Aos Filipenses, o apóstolo Paulo disse que a sua libertação ocorreria graças às orações deles e ao auxílio do Espírito Santo: “Pois sei que o que me aconteceu resultará em minha libertação, graças às orações de vocês e ao auxílio do Espírito de Jesus Cristo” (Filipenses 1.19)
No evangelho de Mateus, vemos Jesus dizendo algo muito interessante: “Então disse aos seus discípulos: ‘A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara’” (Mateus 9.37-38)
A seara é de Deus, e Deus é soberano. Mesmo assim, ao invés de ele mesmo decretar e determinar que trabalhadores fossem ser enviados à seara, ele pede para que nós oremos a Deus para que Ele envie os trabalhadores! Em outras palavras, Deus condicionou isso à oração dos crentes, de modo que é por meio dela que Deus opera. Foi pela oração que Ezequias teve quinze anos acrescentados à sua vida, quando já estava à beira da morte: “Vá dizer a Ezequias: ‘Assim diz o Senhor, o Deus de seu antepassado Davi: Ouvi sua oração e vi suas lágrimas; acrescentarei quinze anos à sua vida’” (Isaías 38.5)
Moisés também mudou o curso da história através da oração. Deus iria destruir Miriã e Arão; Moisés intercedeu por eles e não lhes aconteceu nada: “Tive medo da ira e do furor do Senhor, pois ele estava suficientemente irado para destruí-los, mas de novo o Senhor me escutou. O Senhor irou-se contra Arão a ponto de querer destruí-lo, mas naquela ocasião também orei por Arão” (Deuteronômio 9.19-20)
Deus também condicionou o destino de Abimeleque à oração de Abraão. Ele disse: “Restitui a esposa ao marido, pois é profeta, e ele orará por ti para que vivas. Do contrário, sabe que certamente morrerás tu e tudo que tens”(Gênesis 20.7)
À luz de tantas evidências de que a oração muda às coisas, podemos crer, como disse Zágari, que “se não pregarmos, meu irmã, minha irmã, muitos irão para o inferno”[1]. Nossas pregações e orações não são inúteis. Elas podem determinar o futuro. Coisas que não aconteceriam se não orássemos acontecem com as nossas orações, e coisas que ocorreriam se orássemos deixam de acontecer pela falta de oração. É por isso que a oração é tão importante. É por isso que ela permeia toda a Bíblia com uma enorme ênfase e valor. É por isso que os primeiros cristãos oravam tanto. Verdadeiramente, “Deus aceita a influência de nossas orações para as decisões que Ele vai tomar”[2].
[1] Maurício Zágari. Um demônio chamado procrastinação. Disponível em: <http://apenas1.wordpress.com/2014/02/05/um-demonio-furioso-chamado-procrastinacao/>
[2] PINNOCK, Clark H. Predestinação e Livre-Arbítrio: Quatro perspectivas sobre a soberania de Deus e a liberdade humana. Editora Mundo Cristão: 1989, p. 185.
Adaptada do livro “Calvinismo X Arminianismo”.

Dizer que ‘Jesus é o único caminho’ será considerado como discurso de ódio, segundo pastor

Dizer que ‘Jesus é o único caminho’ será considerado como discurso de ódio, segundo pastor

O pastor destaca que o pluralismo será o maior empecilho que os cristãos terão pela frente

PorAlexandre Correia | Tradutor do The Christian Post

O Pluralismo, e não a ideologia de gênero ou a sexualidade, será o maior problema que cada cristão evangélico enfrentará, de acordo com um pastor presbiteriano.

  • Bíblia
    (Foto: Stock.xchng)
    Bíblia é o texto religioso de valor sagrado para o Cristianismo.
Bryan Chapell alertou que cada vez mais "será difícil dizer nesta cultura de que “Jesus é o único caminho”.
"Isso será interpretado como discurso de ódio", Chapell, pastor sênior da Grace Presbyterian Church em Peoria, Illinois (EUA), disse recentemente na 42ª Assembleia Geral da PCA [Presbyterian Church in America], em Houston.
Os membros do PCA se orgulham de seu lema: fiel às Escrituras, fiel à fé reformada, obediente à Grande Comissão de Jesus Cristo. A denominação foi formada em 1973 por aqueles que deixaram o PCUS (Presbyterian Church in the United States) por causa da crescente influência do liberalismo.
Chapell se juntou a uma comissão que discutia sobre o passado, presente e futuro do PCA na assembleia em que os participantes recordaram os primórdios do corpo da igreja, quando tocou nas divisões culturais e geracionais, e previu futuras batalhas.
Sexo e sexualidade são questões importantes para a igreja, ele reconheceu. O PCA, como outras denominações, provavelmente vão continuar a discutir e debater esses assuntos. Mas eles não são os mais urgentes.
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"Se você continuar defender a ‘Cristo somente’ em uma cultura que chama isso de intolerância, esse tema irá nos pressionar no futuro", comentou Chapell, ex-chanceler do Seminário Teológico Covenant, disse.
O pluralismo é o principal inimigo, ele acrescentou, e os presbiterianos devem se unir, apesar das diferenças em questões menores para lutar contra esse inimigo.
Ele encorajou os membros da APC "não ouvirem boatos como se fossem notícias, que tentam nos fazer inimigos uns dos outros", ao debaterem posições teológicas, para na verdade lembrarem quem é o verdadeiro inimigo.
"Nós vamos discordar, às vezes duramente, mas a realidade é que aprendemos a confiar um no outro", afirmou Chapell.
Roy Taylor, secretário declarou do PCA do estado da Geórgia, concordou com as declarações de Chapell e deu um aviso similar.
"Nossos inimigos não são aqueles com quem temos algumas divergências internas no PCA. Nossos inimigos não são os outros cristãos de outras denominações", disse Taylor. "Como a nossa cultura continua a degenerar, estaríamos bem servidos em compreender que os nossos amigos são nossos irmãos e irmãs em Cristo e vamos começar a avançar contra os verdadeiros inimigos do Evangelho".
Os verdadeiros inimigos, disse ele, são o mundo, a carne e o diabo.
fonte: portugues.christianpost.com    http://portugues.christianpost.com/news/dizer-que-jesus-e-o-unico-caminho-sera-considerado-como-discurso-de-odio-segundo-pastor-19662/

Pastor celebra culto nas ruínas de igreja devastada por tornado

Pastor celebra culto nas ruínas de igreja devastada por tornado

“Igreja não é um edifício, é o Povo de Deus”, afirma pastor
por Jarbas Aragão

Pastor celebra culto nas ruínas de igreja devastada por tornadoPastor celebra culto nas ruínas de igreja devastada por tornado
Terry Makelin, pastor da Igreja Luterana em Pilger, Nebraska, virou notícia nos últimos dias. Duas semanas atrás, o prédio da igreja que ele lidera e a casa pastoral onde ele morava desabaram após a cidade ser atingida por dois tornados em sequência.
“Satanás e o mundo podem jogar o que quiserem sobre nós, mesmo se morremos, sempre deixamos tudo nas mãos de Cristo”, afirmou Makelin ao site The Blaze.
No domingo seguinte, Makelin reuniu os membros e eles fizeram o culto nas ruínas do templo uma semana após a tragédia.
Com alguns itens que puderam encontrar nos escombros e materiais que pegaram emprestados de outras igrejas, o pastor celebrou o culto e serviu a ceia. Ele disse que precisava mostrar que “a igreja não é um edifício, é o povo de Deus.”
“O alicerce da igreja não é um piso de concreto com azulejos rachados e descascando e tapete enlameado: é Cristo. Enquanto for assim, a igreja será firme, e Ele nunca falhará. É nele que reside a nossa esperança… Mesmo em meio a toda essa destruição, Cristo continua agindo”, escreveu Daniel Bergquist, que ficou responsável por registrar as imagens do culto.
O pastor Makelin explica que decidiu fazer o culto “ao ar livre”, sabendo que as pessoas precisavam de uma oportunidade para adorar a Deus e agradecer o fato de estarem vivos. A pequena cidade rural de Pilger foi parcialmente destruída em 16 de junho, quando dois tornados seguidos se abateram sobre a região, deixando dezenas de desabrigados. Duas pessoas morreram.
igreja em ruinas Pastor celebra culto nas ruínas de igreja devastada por tornado
Entre os escombros da igreja, a torre do sino permanecia de pé. Ele foi tocado para marcar o início da celebração de domingo, onde o pastor pregou a partir de carta do apóstolo Paulo aos Romanos, capítulo oito. “Nossa rocha ainda está de pé e nossa rocha é Cristo”, foram as palavras de Makelin na abertura.
Ele conta que recebeu o contato de muitos voluntários, dispostos a ajudar a reconstruir a igreja. Também tem recebido ofertas de várias pessoas, inclusive não membros. Após um esforço comunitário para limpar os escombros, a igreja continuará se reunindo nas ruínas do templo, sempre que as condições climáticas permitirem. Eles não sabem quando poderão reconstruir o templo.
Em maio deste ano, ocorreu um caso similar na cidade de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. Um tornado com ventos de mais de 150 km/hora derrubou árvores, destelhou casas e deixou cerca de 90 mil casas sem luz. O templo da Igreja Batista Boas Novas desabou. A igreja está sendo reconstruída com ofertas e recentemente o grupo de louvor Diante do Trono se dispôs a fazer um show na cidade para arrecadar fundos.
fonte: gospelprime http://noticias.gospelprime.com.br/culto-ruinas-templo-tornado/

sexta-feira, 27 de junho de 2014

A questão do livre arbítrio (Artigo)

A questão do livre arbítrio

por Artigo compilado - qui jun 26, 4:18 pm
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A primeira peça do quebra-cabeça diz respeito ao livre-arbítrio. Dizer que uma pessoa é livre é a mesma coisa que afirmar que, em face de determinadas circunstâncias, tal pessoa poderia ter agido (o verbo indica passado, de propósito) de maneira diferente daquela como agiu. Ela não teria sido compelida a agir assim por causas internas próprias (estrutura genética ou compulsões irresistíveis), nem externas (outras pessoas, Deus). Embora estejam presentes certas condições causais, as quais na verdade são necessárias a fim de que as pessoas tomem decisões ou ajam, se tais pessoas são livres, essas condições causais não são suficientes para determinar-lhes as decisões e atos. O indivíduo é a condição suficiente para o curso de ação escolhido.
Vamos ilustrar este ponto. Suponhamos que haja uma fatia de bolo de nozes coberto com chocolate, à minha frente. Se sou livre, posso decidir entre comer e não comer o bolo, dadas as circunstâncias causais do momento. É natural que certas condições precisam estar presentes para que haja a possibilidade de eu vir a comer o bolo: o bolo tem de ser de nozes, deve estar aqui, deve ser apetitoso, devo ter uma boca, e assim por diante. Contudo, nos casos em que eu sou livre, embora o bolo de nozes esteja presente, e embora eu goste demais desse bolo, não é sua mera presença, nem minha especial predileção por nozes que causarão minha decisão de comê-lo. Por outro lado, se houvesse algo em minha constituição genética que me tornasse compulsória a ingestão de bolo de nozes, uma compulsão tal que a mera presença de uma fatia desse bolo me levasse a devorá-lo, não importando qual fosse minha deliberação, nesse caso, então, eu não seria livre. De maneira semelhante, se houvesse alguém empurrando o bolo pela minha garganta dentro, ou de outra maneira qualquer, obrigando-me, ou coagindo-me a comer o bolo, eu não seria livre.
Não estou descrevendo, nem advogando uma liberdade radical, em que nossas escolhas são feitas de modo completamente independente de condições causais, ou quando nenhuma restrição é impingida contra nós. Liberdade não significa ausência de influências externas ou internas. É preciso que o bolo esteja presente para que eu possa comê-lo. Ao invés, ser livre significa que as influências causais não determinam minha escolha ou ação. A liberdade é um conceito relativo, segundo nossa experiência: Há vários graus de liberdade. Contudo, quando somos livres, podemos fazer algo diferente daquilo que realmente fazemos, mesmo que seja extremamente difícil fazer essa mudança (como para mim é difícil resistir aos bolos de nozes).
Em segundo lugar, esta perspectiva de livre-arbítrio não significa que nossas escolhas são arbitrárias, nem que os atos que executamos são o produto do acaso. Frequentemente há razões que podem ser apresentadas para explicar nossos atos, as quais variam quanto à lógica e ao apelo de que se revestem, mas, sempre são razões. Podem incluir os objetivos almejados. Por exemplo, a compra de um pão seria uma boa razão para eu ir à padaria. As razões poderiam incluir os gostos e aversões da pessoa. Por exemplo, eu compro uma taça de sorvete de creme russo, porque gosto de creme russo. O fato de eu gostar de determinado tipo de sorvete não foi a causa de eu tê-lo comprado, embora fosse um fator que influenciou minha decisão não apenas de comprar sorvete, mas aquele sabor particular, também. As pessoas livres podem aceitar razões lógicas e racionalmente persuasivas, ou podem rejeitar as razões mais óbvias, para aceitar outras. Seja qual for o caso, a ação ou decisão pode ser explicada. Não é arbitrária pela simples razão de ser tomada livremente.
Há dois tipos de evidências que sustentam o livre-arbítrio humano. Por um lado há a evidência universal, introspectiva. Sentimos que podemos tomar decisões. Eu poderia ter escolhido ir ao clube, hoje, ao invés de trabalhar neste artigo; poderia ter pedido sopa de tomate, ao invés de macarrão, na lanchonete. Entretanto, uma tomada de decisão só faz sentido se pudermos, significativamente, escolher entre duas ou mais opções, se pudermos agir de maneiras diferentes.
O outro tipo de evidência é mais filosófico. As pessoas são essencialmente capazes de desempenhar atos que são certos ou errados (são chamados atos moralmente significativos), e tais pessoas são responsáveis moralmente por seus atos. Contudo, para que as pessoas possam ser responsabilizadas moralmente por suas ações, precisam ser capazes de agir livremente, tomando decisões diferentes. Para que determinada pessoa seja responsabilizada por um roubo, é preciso que tal pessoa tenha tido a possibilidade de não roubar, sob aquelas circunstâncias. Generalizando: se ser livre significa que poderíamos ter agido de maneira diferente daquela como agimos, as pessoas precisam ser livres, então, a fim de poderem agir moralmente. É diferente o caso da pessoa que teve de agir coagida. Nenhuma pessoa é livre se um ato desempenhado por outra pessoa – humana ou divina – empurra-a para pensar, desejar ou agir de determinada maneira.
Verifica-se esta abordagem do comportamento moral em outra esfera. A lei faz distinção entre assassinar uma pessoa (o assassino poderia ter agido de maneira diferente) e matar uma pessoa (quando fatores relevantes, críticos, estavam além do controle da pessoa que mata, como quando um motorista não pode evitar atropelar uma criança que surge correndo à sua frente, saindo dentre carros estacionados). Há também o caso da alegação de insanidade mental, para desculpar pessoas que cometem assassinato. O que se discute não é se a pessoa cometeu ou não o ato. Discute-se se a pessoa o praticou livremente, ou se seu estado psicológico era de tal ordem que não poderia ter feito outra coisa senão matar.
As Escrituras não discutem o livre-arbítrio em si mesmo (embora discutam-no em relação a outros aspectos de nossa vida, como por exemplo, a lei e o pecado). Contudo, elas estão cheias de exemplos de decisões bem estudadas que pressupõem o livre-arbítrio. Na opção de Adão e Eva para obedecer ou não (Gên. 3); na apresentação que Moisés fez de opção semelhante para Israel (por exemplo, Êx. 32 e 33); no famoso discurso final de Josué, concernente ao serviço (Jos. 24); na apresentação que Jesus fez do caminho largo e do caminho estreito (Mat. 7:13,14), há apelos para uma decisão bem ponderada. Além disso, como crentes, nós estamos sob certas obrigações morais, sendo a maior delas amar a Deus acima de tudo, e ao nosso próximo como a nós mesmos. Entretanto, as ordens no sentido de agirmos adequadamente, e as sanções impostas à conduta inadequada, não fazem o mínimo sentido se as pessoas não têm livre-arbítrio. Deus coloca Suas determinações diante de nós; Ele nos criou livres, a fim de aceitá-las ou rejeitá-las.
Fonte: David Basinger e Randall Basinger, Predestinação e Livre-Arbítrio, pp. 130-133
site: CACP - www.cacp.org.br

Missão Batista Cristolândia: levando salvação aos dependentes de drogas.


   O Missão Batista Cristôlandia surgiu de uma iniciativa em 2008, quando o Diretor da Junta de Missões Nacionais, Pr.Fernando Brandão, perdeu-se no centro de São Paulo e acabou conhecendo a realidade da cracolândia. Deus o incomodou para que mobilizasse a Igreja para agir e transformar as cracolândias em Cristolândias. Em julho de 2009, o Ministério Cristolândia iniciou suas atividades, com abordagem pessoal, oferta de alimentação e corte de cabelo aos que estavam nas ruas, juntamente com uma palavra de esperança e fé, oferecendo encaminhamento para comunidades terapêuticas.
    Em Março de 2010, foi inaugurada a primeira unidade da Missão Batista Cristolândia. Os serviços prestados expandiram-se, atendendo os usuários com café da manhã, banhos e cultos de adoração ao Senhor Jesus.

Conheça mais este trabalho. Acesse:
www.cristolandia.org

Consumo de drogas atinge 243 milhões de pessoas no mundo, diz ONU

Consumo de drogas atinge 243 milhões de pessoas no mundo, diz ONU

Imagem: DivulgaçãoCerca de 5% da população mundial entre 15 e 64 anos, o que corresponde a uma média de 243 milhões de pessoas, usa drogas ilícitas segundo dados divulgados pelo Relatório Mundial sobre Drogas da ONU (Organização das Nações Unidas).
O estudo indica, no entanto, que o consumo permanece estável, aumentando proporcionalmente com o crescimento da população. A divulgação do relatório foi feita em Viena (Áustria) nesta quinta-feira (26), concomitantemente com o Dia Internacional contra o Abuso de Drogas e Tráfico Ilícito.
Elaborado pelo Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês), o relatório aponta também a existência de uma média de 27 milhões de usuários de drogas problemáticos (aqueles que consomem drogas regularmente ou os apresentam distúrbios ou dependência). Isso corresponde a cerca de 0,6% da população adulta mundial ou 1 em cada 200 pessoas.
Os dados são de 2012 e foram fornecidos à entidade pelos países participantes do levantamento.
Outro dado preocupante, segundo o estudo, é que apenas um em seis usuários de drogas tem acesso ou recebe algum tipo de tratamento para dependência de drogas a cada ano. Em 2012, ocorreram 200 mil mortes relacionadas a drogas.
“Países emergindo de conflitos ou escapando da crise econômica podem ser esmagados por drogas ilícitas que atravessam suas fronteiras”, destacou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em comunicado.
O secretário-geral da ONU chamou ainda a atenção da comunidade internacional para que intensifique o combate às droga, como forma de evitar o aumento da violência e o enfraquecimento de instituições essenciais do Estado.
O diretor-executivo do UNODC, Yury Fedotov, apontou ainda a necessidade de um foco maior na saúde e nos direitos humanos dos usuários de drogas, especialmente daqueles que fazem uso de drogas injetáveis e que vivem com HIV.
Em 2016, a ONU pretende levar o problema das drogas à pauta da Assembleia Geral.
Queda da cocaína e da maconha
O relatório também aponta um maior número de pessoas procurando tratamento para transtornos relacionados à maconha, o que demonstraria aumento da dependência da droga
O relatório também aponta um maior número de pessoas procurando tratamento para transtornos relacionados à maconha, o que demonstraria aumento da dependência da droga
De acordo com o relatório, houve queda na disponibilidade de cocaína no mundo devido à menor produção de 2007 a 2012. Porém, o uso permanece alto na América do Norte, apesar de os números caírem na região desde 2006. Na América do Sul, o consumo de cocaína e o tráfico se tornaram mais proeminentes.
A ONU destaca em seu relatório que o Brasil é um país vulnerável ao tráfico de cocaína, devido à sua geografia estratégica no tráfico para a Europa, mas também ao fato de ser um mercado consumidor devido à grande população urbana. Citando dados da Senad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas), o estudo indica que 3% dos estudantes universitários, de todas as idades, usam cocaína.
A África, prossegue, teve aumento no uso de cocaína em razão do crescimento do tráfico pelo continente. Já o maior poder de compra tornou alguns países asiáticos mais vulneráveis ao uso dessa droga.
O uso de maconha apresentou um declínio no mundo, segundo a ONU. Porém, na América do Norte, o consumo aumentou: isso porque, na região, usuários da droga acreditam que ela oferece riscos menores à saúde.
A entidade afirma que ainda é cedo para entender os efeitos da legalização da droga em alguns países. No entanto, o relatório aponta que há um maior número de pessoas procurando tratamento para transtornos relacionados à cannabis, o que demonstraria aumento da dependência da droga.
O aumento de dependentes da maconha também é percebido no Brasil, informou a Senad à ONU, baseada em dados colhidos em 2012. Enquanto isso, o país está em sétimo lugar no combate ao plantio e à produção da droga.
Drogas sintéticas e opiáceos
A ONU afirma que as apreensões de metanfetamina mais que dobraram globalmente entre 2010 e 2012. Na América do Norte, a fabricação dessa droga aumentou: das 144 toneladas de estimulantes apreendidas globalmente, metade foi interceptada na região.
O Afeganistão continua como o maior país produtor de ópio, representando 80% da produção global. Além disso, em 2013, a produção global de heroína também voltou aos altos níveis testemunhados em 2008 e 2011.
Os Estados Unidos, a Oceania e alguns países da Europa e da Ásia têm visto usuários alternarem o consumo entre heroína e opioides farmacêuticos – a tendência deve-se, em grande parte, aos baixos preços e à acessibilidade.
O número de novas substâncias psicoativas não reguladas no mercado global mais que dobrou entre 2009 e 2013, chegando ao total de 348.
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Conheça os 8 grupos menos evangelizados no Brasil

Conheça os 8 grupos menos evangelizados no Brasil

São milhões de pessoas que não foram alcançadas pela mensagem do Evangelho de Cristo
por Leiliane Roberta Lopes

Conheça os 8 grupos menos evangelizados no BrasilConheça os 8 grupos menos evangelizados no Brasil
Nas últimas décadas o número de evangélicos no Brasil saltou de 26,2 milhões em 2000 para 42,3 milhões de pessoas em 2010 segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mas apesar do crescimento, há muitas áreas em nosso país que não foram evangelizadas e a revista Ultimato fez um levantamento mostrando onde estão esses povos.
A lista foi divulgada no site da revista mostrando oito segmentos, sendo sete deles socioculturais e um socioeconômico.
O primeiro grupo é formado pelos indígenas brasileiros. De acordo com a revista, há 117 etnias sem a presença missionária, ou seja, milhares de pessoas que não conheceram o Evangelho. Esses indígenas moram no Norte e no Nordeste do país.
Os ribeirinhos da região amazônica também fazem parte dos menos evangelizados. São 37.000 comunidades que vivem na bacia amazônica formada por centenas de rios e igarapés e cerca de 10.000 delas não possuem nenhuma igreja evangélica.
Os ciganos que residem no Brasil também não foram evangelizados, principalmente os da etnia Calon que possui 700.000 pessoas, destes apenas 1.000 se declaram crentes no Senhor Jesus. Esses ciganos vivem em comunidades nômades, seminômades ou sedentárias em pequenas cidades do Brasil.
Os sertanejos também não foram alcançados pela mensagem do Evangelho. A Igreja brasileira já se despertou para a importância de levar a salvação para o povo do sertão nordestino, mas há 6.000 assentamentos que não possuem nenhuma igreja evangélica.
O quinto grupo citado pela publicação são os quilombolas que possuem cerca de 5.000 comunidades no Brasil. Descendentes de africanos, esses grupos se alojam em áreas mais ou menos remotas e aproximadamente 2.000 dessas comunidades não foram alcançadas pelo Evangelho.
Colônias de imigrantes também são pouco evangelizadas. Há mais de 100 países bem representados no Brasil, sendo mais de 300.000 mil pessoas. Muitos deles vieram de países onde não há liberdade religiosa e mesmo em nossas terras eles não foram evangelizados. Esses imigrantes vivem em São Paulo, Brasília, Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro.
O sétimo grupo é formado por surdos ou com outras limitações de comunicação. São mais de 9 milhões com dificuldades de se comunicar e apenas 1% delas se declara evangélica.
Infelizmente há pouquíssimos missionários especializados em evangelizar os surdos no Brasil. O oitavo e último grupo tem característica socioeconômica, são os mais ricos e os mais pobres da sociedade brasileira. O Evangelho não consegue alcançar esses dois extremos, sendo que em alguns estados o número de evangélicos entre os mais ricos e os mais podres é de até três vezes menor que nas outras classes sociais.
fonte: gospelprime http://noticias.gospelprime.com.br/grupos-menos-evangelizados-brasil/