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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Artigos: O cristianismo que o mundo tolera.

O cristianismo que o mundo tolera

Aos que seguirem pelo caminho estreito, o mundo os odiará (Jo 17.14), e viverão permanentemente pela misericórdia do Senhor.
por Renan Alves da Cruz

O cristianismo que o mundo toleraO cristianismo que o mundo tolera
Todo aquele que exercer o cristianismo bíblico, sem se preocupar em prestar contas para o mundo secularizado, não aceitando a mordaça do politicamente correto, será perseguido.
Na contramão, aquele que não entender a dimensão da estreiteza do caminho, e preferir seguir pelo caminho largo que conduz à perdição, será aplaudido e incentivado.
Nos países em que o cristianismo é proibido e punido com tortura e morte, os limites são claramente estabelecidos.
Nas democracias ocidentais, onde não há perseguição, acabamos narcotizados pela sensação de liberdade plena, sem perceber o lento, mas gradual, fechamento do cerco.
Os discursos políticos, a produção acadêmica, a retórica intelectual, a influência midiática, a ação tentacular do Facebook, a orientação pedagógica vigente… Tudo se encaminha para um momento resolutivo em que o cristianismo, como um todo, terá de optar entre se opor à ordem majoritária ou ceder às pressões da pós modernidade.
A Nova Ordem Mundial, com o advento das redes sociais, e a exaltação do politicamente correto, forjou uma geração de ideias padronizadas, que se considera inteligentíssima e moderna, sem perceber que está amoldada a conceitos impostos através de doutrinação ideológica.
Como que hipnotizados, seguem alheios à percepção de que sua vontade está condicionada, subjugada à diplomacia do bom-mocismo hipócrita.
O maior sinal de sua excruciante prisão intelectual é a ostentação de pretensa liberdade.
No mundo em que tudo é sensação e nada é permanente, o cristianismo verdadeiro não se situa.Quanto mais dominado pelo pós-modernismo o mundo se torna, mais estrangeira é a presença de quem se nomeia cidadão do céu.
O cristianismo que o mundo tolera, progressista, moderninho, que prefere aceitar o pecado a ser acusado de falta de amor, receberá aplausos daqueles que odeiam a igreja verdadeira. Serão chamados de “cristãos de verdade”, por aqueles que semeiam e fomentam a mentira.
Aos que seguirem pelo caminho estreito, o mundo os odiará (Jo 17.14), e viverão permanentemente pela misericórdia do Senhor.
Jesus não pediu que o pai nos tirasse do mundo, mas que nos livrasse do mal, reconhecendo que não somos daqui, como ele também não era, mas que precisávamos enfrentar tais agruras. (Jo 17.15-20)
O novo mundo, onde o prazer se sobrepõe a tudo, onde o NÃO não existe, trabalha incansavelmente para inserir o cristianismo dentro de sua agenda. Os que quiserem, serão os “evoluídos” e “tolerantes”. Circularão na roda dos escarnecedores sem serem incomodados.
Aos que não se dobrarem aos deuses do panteão secular, os dias a seguir serão tumultuados, mas nem por isso destituídos de alegria.
Afinal, serão bem aventurados aqueles que sofrerem perseguição por causa do santo nome Dele.
Não esperemos o amor e a aprovação do mundo. O ódio dele é a evidência de que não nos curvamos às suas normas, permanecendo no firme propósito.
* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores
e não refletem, necessariamente, a opinião do Gospel Prime.
fonte: https://artigos.gospelprime.com.br/o-cristianismo-que-o-mundo-tolera/

Divórcio está corroendo a religião, indica estudo.

Divórcio está corroendo a religião, indica estudo

Pesquisa revela como a estrutura familiar influencia a religiosidade

Divórcio está corroendo a religião, indica estudoDivórcio está corroendo a religião
Um novo estudo do Public Religion Research Institute indica que crianças criadas por pais divorciados são mais propensas a não ter religião que as criadas por pais casados. A pesquisa foi realizada nos Estados Unidos entre 27 de julho e 09 de agosto.
Constatou-se que 35% dos entrevistados que vinham de famílias onde os pais eram separados diziam não pertencer a nenhuma religião.
O estudo também descobriu que 29% dos adultos que vinham de famílias religiosas abandonaram sua fé por causa dos ensinamentos negativos da sua religião sobre gays e lésbicas.
Ao mesmo tempo, 19% saiu por causa de escândalos de abuso sexual de líderes. Uns 60% simplesmente “não acreditam no que a religião ensina”.
Segundo o pesquisador Daniel Cox, “Uma boa parte da narrativa em torno do crescimento dos ‘sem religião’ mostra como estão mudando as preferências culturais e como as pessoas estão optando em afastar-se da religião”.
Cox também observa que existe uma ligação entre a estrutura familiar e a identidade religiosa.
“Não existe somente uma razão pela qual os sem religião estão crescendo de forma tão dramática, mas este levantamento revela novas evidências de como a estrutura de vida familiar é uma parte dessa história”, enfatiza.
“Pessoas que viveram em lares de pais divorciados ou os pais eram de religiões diferentes são menos prováveis a serem religiosas quando adultas que aquelas que vieram de famílias onde os pais eram da mesma religião e praticantes”, resume Cox. Com informações de Washington Post

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Artigos: Joel, o vale e a decisão do seu voto.

Joel, o vale e a decisão do seu voto

É preciso sabedoria e responsabilidade na hora de votar
por Robson Rodovalho

Joel, o vale e a decisão do seu votoJoel, o vale e a decisão do seu voto
Momento difícil, vivemos nós brasileiros, nessa reta final que nos colocam na cara das urnas, chegando ao primeiro turno das eleições municipais 2016.
Difícil especialmente para os eleitores, porque o voto é obrigatório e serão, por força da Constituição, os responsáveis formais pelos representantes escolhidos, nas escolhas boas e nas ruins.
Em Joel 3:14, o povo de Deus vive esse momento de escolha, de enfrentar o incerto.
Eis a passagem:
Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do Senhor está perto, no vale da decisão.
O sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor.
E o Senhor bramará de Sião, e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; e os céus e a terra tremerão, mas o Senhor será o refúgio do seu povo, e a fortaleza dos filhos de Israel.
E vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Sião, o meu santo monte; e Jerusalém será santa; estranhos não passarão mais por ela.
E há de ser que, naquele dia, os montes destilarão mosto, e os outeiros manarão leite, e todos os rios de Judá estarão cheios de águas; e sairá uma fonte, da casa do Senhor, e regará o vale de Sitim.
Primeiro, é preciso fé para enfrentar o desafio com sabedoria e confiança, sem temê-lo, tal qual Joel diante do Vale da Decisão.
Também é preciso informação, troca de ideias e união, no momento de fazer do seu representante. Quanto mais consciente a escolha, menos a relação eleitor-eleito será uma aposta. E mais será uma relação de confiança do eleitor no propósito do mandato público como um projeto social, não em benefício próprio.
Nós, cristão, estamos pela primeira vez unidos de uma forma estruturada como nunca antes visto em dimensão nacional. Nossa bandeira estruturada nos valores da vida, da família, da ética, e cresce no mundo político em defesa da dignidade dos mandatos públicos, da transparência e do respeito ao cidadão.
Temos agora a oportunidade de renovar a nossa fé na possibilidade de reconstrução do nosso país. Diante desse processo de depuração, de limpeza das estruturas do Estado desencadeado pela Operação Lava Jato, o Brasil certamente vive um momento propício para caminhar rumo ao futuro guiado por valores diferentes na busca da realização de seus sonhos.
E tudo isso passa, necessariamente, por uma escolha política correta, que priorize, em primeiro lugar, valores. Esses, sim, os alicerces para qualquer obra pública.
* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores
e não refletem, necessariamente, a opinião do Gospel Prime.
fonte: https://artigos.gospelprime.com.br/joel-o-vale-e-decisao-do-seu-voto/

Nova moda no Japão é encomendar um “sacerdote delivery” pela internet

Nova moda no Japão é encomendar um “sacerdote delivery” pela internet

Start up cadastrou 400 monges que atendem em casa

Nova moda no Japão é encomendar um “sacerdote delivery” pela internetNova moda no Japão é encomendar um "sacerdote delivery"
A mulher de Yutaka Kai faleceu no ano passado em decorrência de complicações de uma cirurgia no joelho. Seguindo a tradição budista, ele precisa fazer orações por ela no primeiro aniversário da morte. Aos 68 anos, ele não tem o hábito de frequentar um templo local. Sua opção foi usar a internet para chamar um “sacerdote delivery” que foi até a sua casa, acendeu um incenso em um pequeno altar e entoou sutras.
O filho mais velho de Kai, Shuichi, 40 anos, explica: “É acessível e o preço é claro. Você não precisa se preocupar com quanto precisa dar.” No Japão moderno, ele é mais um usuário do serviço de entrega a domicílio de sacerdotes budistas, disponível no site da Amazon.
O monge que atendeu Kai, Junku Soko, é apenas mais um nesse sistema que está rompendo a forma tradicional de se organizar funerais no Japão. Em um país avançado tecnologicamente, esta parece ser uma ramificação da chamada “economia sob demanda”, cujo produto mais conhecido é o Uber.
Existe uma verdadeira rede de sacerdotes freelancers lucrando com a necessidade religiosa dos japoneses.
Tal iniciativa é considerada inapropriada por alguns, e já foi condenada por líderes budistas. Mas parece que o serviço obosan-bin (aluguel de sacerdotes) da Amazon japonesa veio para ficar.
Os monges que prestam o serviço se defendem, alegando que eles estão apenas atendendo a necessidades reais. Afirmam também que o obosan-bin ajuda a preservar tradições religiosas ao torná-las acessíveis aos milhões de pessoas no Japão que se afastaram da religião organizada.
De fato, em uma cultura que valoriza a estabilidade, a religião parece estar tão afastada das vidas cotidianas de muitos japoneses modernos, que o serviço conseguiu atrair muitos usuários. A maioria parece satisfeita.
Soko, 39 anos, um dos sacerdotes do obosan-bin reclama: “Os templos vendem velas que valem 10 ienes por 100 ienes. Estão protegendo apenas seus próprios interesses.”  Além de queimar incenso e recitar preces, ele se dispõe a fazer um breve sermão sobre fé e sobre a necessidade de lembrarmos dos mortos, caso o cliente queira.
Hanyu Kakubo, sacerdote da Federação Budista do Japão, é contra o serviço de sacerdotes delivery. Para ele, isso pode mexer com as isenções de impostos que desfrutam os templos no Japão. “Se isso se tornar uma taxa de serviço em vez de doação, e o governo disser: ‘Certo, vamos taxar vocês como um negócio normal’, o que poderemos fazer?”, questiona.
Mas Kabubo admite que muitos templos não souberam se adaptar aos novos tempos. “Precisamos primeiro refletir sobre o fato de que criamos uma situação onde as pessoas sentem que precisam procurar por isso na internet”, desabafa.
O processo de agendamento de um monge pela Amazon é igual à compra de qualquer produto. Os usuários clicam, selecionando entre várias opções e o adicionam a um carrinho de compras virtual. Os preços são fixos. Por exemplo, uma cerimônia básica na casa do falecido custa 35 mil ienes [R$ 1.100 reais]. Já um segundo ritual em um cemitério, acrescido da concessão de um nome budista póstumo, sai por 65 mil ienes [R$ 2.800].

Star up de sucesso

A concepção original do serviço foi da Minrevi, uma startup de internet que antes de se associar à Amazon, no ano passado, já tinha cadastrado uma rede de 400 monges, que podiam ser agendados pelo seu próprio site ou pelo telefone. Ela fica com cerca de 30% do dinheiro pago pelo usuário, o monge fica com o restante.
Ao fechar a parceria com a Amazon, a empresa acrescentou mais 100 monges, explica Jumpei Masano, porta-voz da Minrevi. Eles esperam aumentar em 20% o número de agendamentos este ano, chegando perto de 12 mil. Não há previsão de adicionar sacerdotes de outras tradições religiosas, mas não descarta fazê-lo, caso haja demanda.
Atualmente, 60% dos japoneses se identificam como “não-religiosos” ou “ateus”, embora muitos deles continuem seguindo costumes religiosos tradicionais como ir a um templo xintoísta no Ano Novo ou visitar o túmulo de seus ancestrais periodicamente. Com informações de Uol
fonte: https://noticias.gospelprime.com.br/japao-sacerdote-delivery-internet/

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Artigos: O poder da persistência.

O poder da persistência

Se Deus nos deu algo, algum propósito, precisamos persistir para superar as dificuldades.
por Adenilton Turquete

O poder da persistênciaO poder da persistência
As dificuldades existem, todos nós sofremos pressões e problemas que podem nos levar a desistir. Uma das coisas mais comuns é o desânimo após qualquer fracasso, seja um simples atraso ou a falha em  um projeto importante. A vida é um desafio constante e a pressão vem de todos os lados. .Todo aquele que é vocacionado sabe o que é superar cada obstáculo que se apresenta pelo caminho. Mas se Deus nos deu algo, algum propósito, precisamos persistir para superar as dificuldades.
Precisamos do poder da persistência, a maioria das pessoas em determinado momento se pergunta se não deveria desistir. É quando esses momentos nos atingem que devemos renovar  o  poder dada persistência. Aplicando o princípio da persistência os problemas e dificuldades podem ser superados, por meio da perseverança.
Para dominar esse princípio ninguém precisa de instrução, encanto pessoal  nem amigos influentes. Tudo o que é preciso é determinação. A determinação leva à persistência, que é a essência da perseverança. Nenhum obstáculo pode para alguém determinado, quem é determinado persiste pois é perseverante. A persistência é a qualidade que quem é perseverante.
O poder da persistência é essencial para superarmos os problemas. Com o poder da persistência podemos vencer enfermidades, desejos pessoais, limitações financeiras, os perigos da prosperidade, a oposição familiar, traições e perseguições e inúmeras outras dificuldades.
O poder da persistência garante o sucesso quando enfrentamos o desencorajamento ou forças contrárias aos nossos projetos e sonhos. É a capacidade de nunca desistir, mesmo que tudo digo o contrário. Se é nosso sonho que está em jogo, devemos persistir.
Policarpo, bispo da cidade de Esmirna, exerceu enorme liderança nos primórdios da Igreja. Por volta de seus oitenta anos viajou à Roma, onde haviam milhares de vidas se convertendo a Cristo. Quando regressou à Ásia se deparou com uma enorme perseguição às igrejas asiáticas. Os romanos sequestraram onze cristãos, a maioria da cidade de Filadélfia, e os mataram durante uma festa em Esmirna.
O martírio causou um espetáculo a acendeu o apetite sanguinário entre os pagãos, então houve um clamor pela vida de Policarpo. Policarpo se refugiou em um lugar afastado, mas foi traído.. Ele foi preso e tentaram força-lo a “insultar a Cristo”, com a promessa de que, se negasse ao Mestre, seria liberto.
Daí surge a memorável expressão que atravessa os séculos de testemunho cristão: “Oitenta e seis anos eu o servi, e ele nunca fez nada de errado para mim, como posso falar mal do meu Rei que me salvou?”
Tais palavras só serviram para intensificar a fúria da multidão, que clamava que um leão fosse lançado contra ele. Em vez disso foram ajuntados lenha e gravetos e fizeram uma pira incendiária onde ele estava amarrado. Com calma e coragem, Policarpo foi martirizado sendo queimado vivo.
Não foi a morte que levou Policarpo à sua posição de proeminência na História da Igreja, foi seu exemplo de liderança. Uma liderança marcada por um indescritível pode de persistência. Ele permaneceu fiel à sua vocação e a seu Senhor e Mestre até o momento em que as chamas o consumiram.
Muitas vezes tendemos a achar que nossas dificuldades são maiores que a de todo mundo, que estamos destinados ao fracasso e à derrota. Mas não nos faltam exemplos de pessoas que fizeram da perseverança a sua mola propulsora para vencer. A aparente derrota de um mártir simboliza a vitória da Igreja, pois permanecer firme em seus propósitos mesmo dante da morte é a motivação que fez com que a Igreja de Cristo atravessasse os séculos, e o sangue de nossas irmãos foi a semente que fez brotar a nossa fé.
Nunca devemos assumir o rótulo que tentam nos impor como insignificantes ou incapazes, sabemos em quem cremos e quais os sonhos que ele gerou em nós. Vamos seguir em frente e assumirmos nosso lugar prometido pela Graça e misericórdia de Deus.
Referencia bibliográfica
Seja um líder de verdade – John Haggai