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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Artigos: 5 sinais do distanciamento ou aproximação da Reforma Protestante.

5 sinais do distanciamento ou aproximação da Reforma Protestante

A Igreja é reformada e está sempre se reformando
por Sady Santana

5 sinais do distanciamento ou aproximação da Reforma Protestante5 sinais do distanciamento ou aproximação da Reforma Protestante
Um homem está na porta de uma catedral importante na Europa. Logo abaixo um povo ignorante e enganado por um clero, observa. Este monge começa a cravar naquela porta um protesto com 95 itens, são alguns dos erros que a sua igreja querida estava cometendo contra a verdade do evangelho.
Este dia ficou para a história da igreja na terra como mais um capítulo da redenção. Um dia importante e decisivo que o Deus soberano reservou para os seus. Tanto é verdade que o mundo todo foi impactado nas estruturas. Reinos e estados terrenos foram sacudidos por uma mudança sem precedentes.
Você pode até estar aí a não dar importância devida, ou dizer que a Reforma Protestante é coisa de homens. No entanto, me aponte, fora a Salvação em Cristo, alguma obra aqui na terra de avanço do evangelho que não tenha sido feito por homens santos e separados pelo próprio Deus. Deus moveu Lutero até aquela porta. Deus levantou Calvino e a muitos outros homens neste mesmo período para dar continuidade e trazer a Bíblia de volta ao Corpo de Cristo.
Inclusive, Deus já tinha usado muitos outros homens, antes mesmo de Lutero nascer, para lutar pela Verdade. E Ele mesmo continuará levantando homens que leiam cuidadosamente as Escrituras, que se afadiguem em explica-la, que se esmerem em fazê-la compreensível e acessível aos menos sábios do reino, com a ajuda do Espírito e com trabalho duro.
Em todo lugar, em toda igreja, em toda casa onde uma bíblia for desprezada e deixada para empoeirar-se, uma graça será esquecida e o evangelho será distorcido. Veja aqui cinco sinais claros que podem te orientar sobre se a sua igreja, a que você pertence, ou mesmo a sua vida tem andado na mesma trilha dos apóstolos, e dos reformadores.

Somente a ESCRITURA

Quando saímos do culto temos que nos fazer algumas perguntas como: Entendi as palavras da Bíblia, ela me foi explicada adequadamente, posso explicar a outra pessoa o que eu entendi. E mais, saí do culto desejando ler mais as Escrituras em casa, sou desafiado pela minha liderança a conhecer e ler toda a Bíblia.
E ainda, a Bíblia é a única fonte de revelação em minha igreja, ou a experiência individual tem pautado o andar da minha comunidade? Nos dias de Lutero, a igreja se dizia Igreja mas não estava nem aí para que a Bíblia dizia. Versículos eram destacados e isolados, e depois usados para referendar as práticas de pedir dinheiro.

Somente CRISTO

Palavras de conquista, de buscar a benção, de prosperidade foram substituindo palavras como redenção, arrependimento e santidade? Quando vou à igreja ouço sobre Cristo e seu sacrifício, ouço que a cruz de Cristo não me fará mais rico, sem doença, não me fará imune a problemas e dificuldades? A minha igreja dá mais ênfase a santidade na Palavra, ou para as campanhas de desafio e conquista?

Somente a GRAÇA

Por incrível que pareça, as indulgencias voltaram. Se você desconhece que um dia uma igreja quis vender a salvação em um pedaço de papel, e que esse papel atestava o perdão dos pecados para toda a vida, procure ler a respeito e você ficará impressionado com tamanha ousadia. Contudo, atualmente uma suposta salvação começou a ser vendida novamente. A ênfase no dinheiro, e nos desafios envolvendo ganhos, tomaram proporções absurdas no movimento evangélico em todo o mundo. E igrejas simplesmente só falam disso, o tempo inteiro. As modernas indulgencias voltaram. Pergunte-se se em algum ponto da sua vida cristã, você não teria feito parte, inconscientemente, desse desvio da graça. Toda vez que a salvação em Cristo for velada e escondida por outras pregações, então a Graça foi pervertida e o verdadeiro evangelho foi encoberto.

Somente a FÉ

Aqui é a fé para a salvação, não a fé para conseguir coisas, ou a fé do pensamento positivo. Somente essa fé que nos salvou nos fará suportar as perseguições. É a fé para viver o evangelho mesmo tendo oposição do mundo inteiro. É a fé para buscar santidade com coragem. É a fé para entender e esperar que este mundo não estará melhorando, e sim que ele está em franca destruição. É a fé para entender que somos peregrinos aqui e a nossa pátria está no céu.

Somente A DEUS TODA A GLÓRIA

Onde está a glória de Deus em tempos de celebridades gospel, de fãs, de seguidores, de fumaça e de luzes no púlpito-palco? Se seu pastor pula e grita o tempo todo, os crentes giram e saem de órbita, e as “experiências “ de adoração extravagante aumentaram, enquanto o lugar da explicação das Escrituras foi diminuindo?
Então, a glória de Deus certamente não está sendo enaltecida. Se a congregação está negligenciando a pregação cuidadosa da cruz de Cristo, da graça, e da fé, então a glória de Deus está sendo desviada e corrompida. O conselho é que você não faça parte disso, é perigoso, é tóxico.
Existe uma frase, um mote, um lema que foi usado pelos reformadores que diz: Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est, que quer dizer, “A Igreja é reformada e está sempre se reformando”. Mas, não se confunda com mudança para frente, para longe das Escrituras, o movimento é sempre para trás, pois, a igreja sempre estará retornando aos ensinos dos apóstolos enquanto avança sobre as portas do inferno.
Quando tudo o mais for invenção, barulho e confusão, uma igreja remanescente estará fazendo o movimento de retorno às Escrituras, aparando exageros, reformando-se.
Soli Deo Glória!
Sempre foi assim, e sempre será.

* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores
e não refletem, necessariamente, a opinião do Gospel Prime.
fonte: https://artigos.gospelprime.com.br/5-sinais-do-distanciamento-ou-aproximacao-da-reforma-protestante/

Papa Francisco admite que Lutero “levou Bíblia às pessoas”

Papa Francisco admite que Lutero “levou Bíblia às pessoas”

Pontífice é um grande defensor da união entre as religiões

Papa Francisco admite que Lutero “levou Bíblia às pessoas”Papa Francisco admite que Lutero "levou Bíblia às pessoas"
Na data em que se comemora a Reforma Protestante – 31 de outubro – o papa Francisco vai para a Suécia, onde participará de um evento que marcará a contagem regressiva para os 500 anos do movimento que dividiu a Igreja Católica e deu origem ao movimento evangélico.
Francisco ficará dois dias na cidade de Lund, sul da Suécia, onde se reunirá com representantes da Federação Luterana Mundial, além de membros da família real e o primeiro-ministro sueco.
O porta-voz do Vaticano, Greg Burke, ressaltou a importância histórica da visita: “Não é todo dia que um papa celebra Lutero”. A viagem papal usa como lema “Juntos na esperança” e marca também um passo importante na campanha ecumênica mundial. O pontífice argentino, tem como marca a defesa constante da união entre as religiões, buscando com frequência boas relações com líderes judeus, protestantes e muçulmanos.
Respondendo à pergunta sobre o que a Igreja Católica poderia aprender com a tradição evangélica, o papa foi assertivo: “Duas palavras vêm à mente: reforma e Escritura. Vou tentar explicar. A primeira palavra é ‘reforma’. A princípio, o gesto de Lutero era um gesto de reforma em um momento difícil que vivia a Igreja. Lutero queria chegar a uma solução para uma situação complexa. Então, este gesto tornou-se um ‘estado’ da separação e não um ‘processo’ de reforma da Igreja como um todo. A segunda palavra é ‘Escritura’, a Palavra de Deus. Lutero deu um grande passo ao colocar a Palavra de Deus nas mãos do povo”.
“A participação do papa é um fato sensacional”, garante o pastor Theodor Dieter, diretor do Instituto de Pesquisa Ecumênica e especialista em teologia luterana. Também lembra que “Lutero descreveu o papa como o anticristo e criticou muito severamente a igreja católica romana”.
Por causa dessa divisão histórica, a postura de Francisco vem gerando críticas entre os setores mais conservadores da Igreja Católica, que a consideram inadequada. Entre as justificativas do Vaticano para a visita, além do diálogo inter-religioso, é a cerimônia no estádio Malmö, onde católicos e luteranos farão um novo pedido de solidariedade com os refugiados e um apelo à paz.
Entre os convidados que se pronunciarão no estádio está o bispo de Aleppo, cidade síria que sofre bombardeios constantes.
“Acredito que o mundo precisa de um gesto de unidade dos cristãos. Um gesto que diga que os cristãos apostam na paz. Já não há guerras entre nós. O mundo precisa de um gesto que diga que a paz é possível”, sublinhou o pastor luterano Jens-Martin Kruse.

Diferenças teológicas minimizadas

A reforma iniciada por Lutero, que se espalhou pela Europa com a fundação das igrejas protestantes, tinha como princípio a condenação ao comércio de privilégios e indulgências oferecidos pelos líderes católicos.
Considerado pelo Vaticano um herege desde 1518, quando negou a autoridade papal, Martinho Lutero foi excomungado em 1520. A cisão no seio da Igreja causada pela postura de Lutero e acolhida pela população resultou em massacres e uma guerra religiosa que se estendeu por séculos em solo europeu.
Somente a partir do Concílio Vaticano II (1962-1965), que apelava ao respeito às outras religiões, a relação com os evangélicos foi mudando. Com a chegada de Francisco ao pontificado, as controvérsias doutrinárias foram deixadas de lado, sempre em nome do ecumenismo e da paz.
“Lutero não queria dividir a Igreja. Não queria criar duas igrejas. Queria reformar a Igreja Católica, mas naquele momento não era possível, e (isso) deu lugar à divisão dos cristãos e a terríveis guerras de religião”, minimizou o cardeal Kurt Koch à imprensa. “Não iremos comemorar tanto os 500 anos da reforma protestante, mas principalmente os 50 anos do começo do diálogo entre luteranos e católicos”, encerrou. Com informações de La Stampa
fonte: https://noticias.gospelprime.com.br/papa-francisco-lutero-biblia-pessoas/

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

PEQUENO GRUPO MULTIPLICADOR – IMPLEMENTAÇÃO – MÁRCIO TUNALA


PEQUENO GRUPO MULTIPLICADOR – IMPLEMENTAÇÃO – MÁRCIO TUNALA


Muitos são os desafios que se tem na implementação dos pequenos grupos e eu dirá que muitos são os desafios que temos e teremos pois a necessidade de lideres que se levantem para cuidar e capacitar pessoas é cada dia maior. Isso sim é uma realidade da igreja em pequenos grupos. Todos os dias é necessário levantar um clamor por lideres e assim conforme os pequenos grupos vão se desenvolvendo  surge a necessidade de novos lideres capacitados para  assumir o comando de pequenos grupos espalhado por todos os bairros e cidades próximas. Plantar pequenos grupos é algo que nos motiva pois é plantar porções da igreja pela cidade que tanto precisa do evangelho.
Cada pequeno grupo que brota através da multiplicação é um desafio para nossa liderança, pois precisamos cuidar e dar suporte para a boa e perfeita obra de Deus a ser realizada. Implementar pequenos grupos para muitas igrejas ainda é um grande desafio. Mas precisamos enxergar a importância e necessidade pois isso torna o desafios o principal motivador pela qual a implementação vai se iniciar e acontecer com excelência e sucesso.
Uma situação que naturalmente surge no processo de implementação são membros da igreja resistentes aos pequenos grupos. é necessário ouvi-los, respeita-los e até mesmo avaliar com carinho o que eles diziam. Com o tempo Deus nos permiti caminhar e contar com o apoio da grande maioria dos resistentes. Eles não são inimigos, mas pessoas sinceras que não tem compressão a proposta que esta sendo implementada na igreja.
É necessário parar e conversar prestar conta do que está se fazendo. É exatamente desta forma que nada vai impedir da implementação acontecer com êxito. Tudo é importante para fortalecer e proteger a implementação de pequenos grupos através das famílias da igreja. Na implementação é certo que Adaptações às realidades socioculturais da região, cidade, bairro  seja considerado sem contar as oportunidades que mudam nas diferentes regiões do Brasil. Muitos são os benefícios de um modelo de igreja multiplicadora.
A igreja multiplicadora se espalha pela cidade e passa a ter inúmeros endereços, são casas abertas levando a igreja para perto das famílias, isso promove uma maior eficácia na evangelização de parentes, vizinhos e amigos. É muito mais simples e fácil convidar uma pessoa para ir a uma casa de uma pessoa próxima. Este modelo de ser igreja possibilita aos membros da igreja se envolverem mais efetivamente na obra de Deus. O numero de lideres e lideres em treinamento é cada vez maior e dentro do pequeno grupo todos podem usar seus dons promovendo crescimento mutuo.
Por Márcio Tunala – O autor é pastor de integração e PGMs na Igreja Batista do Bacacheri em Curitiba (PR) e autor de vários livros, dentre eles o livro do Pequeno Grupo Multiplicador. Pr. Márcio os ensina: Se cada lar cristão se tornar um Pequeno Grupo Multiplicador – PGM, conseguiremos alcançar todo o nosso país com Evangelho ainda nesta geração. Acessando este link http://migre.me/tt2bf você pode adquirir este e outros materiais da visão de Igreja Multiplicadora.
fonte: http://igrejamultiplicadora.org.br/new/pequeno-grupo-multiplicador-implementacao-marcio-tunala/

BASE DE FORMAÇÃO: MEMBROS CONSUMIDORES OU DISCÍPULOS? MARCOS PAULO FERREIRA


BASE DE FORMAÇÃO: MEMBROS CONSUMIDORES OU DISCÍPULOS? MARCOS PAULO FERREIRA


Educadores e psicólogos afirmam que a formação básica de uma criança acontece até os seis ou sete anos de idade e que os primeiros anos de vida de uma pessoa são decisivos para a gênese de sua futura personalidade. É nesse período que são delineadas as principais características psíquicas, o que se dá a partir da relação da criança com os pais, com as pessoas próximas, com os objetos e com o meio ambiente. Da mesma forma, o desenvolvimento espiritual na fé. São os primeiros momentos da caminhada cristã que determinarão se essa pessoa assumirá o seu papel no reino de Deus, exercendo seu sacerdócio universal, ou se será apenas um membro consumidor das atividades eclesiásticas.
Há grande probabilidade de que um novo convertido que vá aos cultos apenas buscando uma boa palavra de um bom pregador e que, depois disso, participe de uma classe de novos convertidos para aprender com um bom mestre, torne-se um membro consumidor. Quando tentamos ofertar aos novos membros somente o que há de melhor e mais bonito, estamos lhes favorecendo escolher uma vida de membro consumidor, o qual se acha no direito de ser servido com o melhor evento, a melhor escola bíblica, a melhor pregação, a melhor orquestra. Conduzir os ministérios com excelência deve ser um dos nossos alvos, mas não o único, tampouco o principal.
Uma igreja de membros consumidores costuma ter uma porta dos fundos muito larga. Na mesma proporção com que entram novas pessoas, saem muitas, algumas delas desiludidas com a fé e rancorosas com a instituição igreja. Os motivos são os mais diversos e, geralmente, pequenos: “na internet há pregações melhores”, “meu pastor não prega bem”, “os professores de EBD não são qualificados a ponto de me satisfazerem”, “o pastor nunca me visitou”, “a nova banda não toca as músicas de que gosto”, entre tantos outros.
Crentes consumidores só querem receber e os poucos que trabalham muitas vezes o fazem por motivações erradas, querendo atenção para si. O que vemos em alguns casos é uma falta absurda de crentes que sejam de fato obreiros do Senhor, verdadeiros discípulos com o desejo de multiplicar vida. O grande desafio para a igreja de nossos dias está em ir além de levar as pessoas ao batismo e a um engajamento nos eventos eclesiásticos. É preciso ajudar cada crente a se tornar um discípulo frutífero, por meio do entendimento claro do chamado primordial de cada um: fazer discípulos (Mateus 28.19). Embora a qualquer momento seja possível a igreja passar a ter a visão do seu chamado primordial, é muito mais fácil adquiri-la quando trabalhamos esse fundamento desde os primeiros passos da vida cristã.
Mas como fazer isso em uma comunidade que já está acomodada a uma visão de terceirização do crescimento?… onde cada membro crê que sua responsabilidade é só trazer as pessoas para os eventos da igreja para ali ouvirem uma “boa pregação”, “aceitarem a Jesus” e depois irem para uma “classe de batismo”? Como trabalhar com membros da igreja que não foram gerados por pais e mães espirituais, mas em bancos de cultos e cadeiras de classes?… que não experimentaram a bênção de serem amados, acolhidos e cuidados em uma caminhada um a um? Existe uma falha no DNA básico daqueles que foram gerados e continuaram a viver somente de eventos eclesiásticos: falta de paternidade espiritual. Como nos ensinou o Dr. Waylon Moore no seu livro Multiplicando discípulos:
Não é fácil ser um pai fazedor de discípulos. Há um preço pessoal a ser pago em amor e disciplina, ao se trabalhar com uma alma que viverá por toda a eternidade. Uma vez aceita essa tarefa das mãos de Cristo, um relacionamento de discipulado de pai para filho algumas vezes perdura por toda a vida, crescendo, até ser uma comunhão de colaboração madura.
Em geral, os membros de nossas igrejas sempre tiveram e ainda têm muitos mestres, mas nenhum “pai espiritual” a quem possam imitar (1Co 4.15). E em muitos casos, os mestres e pastores estão muito distantes para que possam ser imitados. Seu objetivo nem sempre é gerar filhos espirituais e cuidar bem deles, mas trazer pessoas para os eventos da igreja, pois foi assim que aprenderam os primeiros passos na fé.
Eles até trabalham em eventos pontuais, mas raramente se comprometeram em uma longa caminhada com outras pessoas, abrindo a vida e prontos a ouvir e cuidar de outros. Os autodidatas às vezes também querem se tornar mestres, mas sem se comprometer com vidas. Por não compreenderem o que é a vida de um discípulo servo que se dedica a pessoas, tornam-se consumidores da fé exigentes e quase sempre insatisfeitos.
Precisamos transformar nossa comunidade em uma família de discípulos conscientes de que cada membro é responsável por gerar filhos espirituais e cuidar de sua educação. Quando cada membro vive um estilo de vida discipular por meio de Relacionamentos Discipuladores (RDs), a igreja como um todo realmente assume o papel de acolher e “ensinar todas as coisas” do evangelho às pessoas que vão sendo salvas. Assim, a igreja de fato torna-se multiplicadora. E, para que tudo isso se torne uma realidade, faz-se necessário uma escola bíblica com uma visão discipular e com intencionalidade na formação de liderança.
Por Marcos Paulo Ferreira – Marcos Paulo Ferreira é pastor da área de ensino  e líder de área de PGMs na Igreja Batista do Bacacheri em Curitiba (PR). Ele á o autor do livro ” Escola Bíblica Discipuladora – Formando Líderes Multiplicadores” – Quando pensamos em uma Igreja realmente Multiplicadora, não temos como deixar de imaginar uma Escola Bíblica pulsante, que bombeie para todo o Corpo de Cristo local o oxigênio da visão de multiplicação de discípulos e líderes. Acessando este link http://migre.me/tt30e você pode adquirir este e outros materiais da visão de Igreja Multiplicadora.
fonte: http://igrejamultiplicadora.org.br/new/base-de-formacao-membros-consumidores-ou-discipulos-marcos-paulo-ferreira/

9 HÁBITOS QUE ATRAPALHAM SUA PRODUTIVIDADE – TRAVIS BRADBERRY


9 HÁBITOS QUE ATRAPALHAM SUA PRODUTIVIDADE – TRAVIS BRADBERRY


Nada sabota mais a sua produtividade do que maus hábitos. Eles vão aparecendo lentamente até que você percebe os danos que estão causando. Maus hábitos vão atrasá-lo, diminuir a sua eficiência, torná-lo menos criativo e sufocar o seu desempenho. Conseguir controlá-los é fundamental, e não apenas por causa da produtividade.
Um estudo da Universidade de Minnesota descobriu que as pessoas que exercem um alto grau de autocontrole tendem a ser muito mais felizes do que aqueles que não o fazem, tanto a curto, quanto a longo prazo.
Alguns maus hábitos podem causar mais problemas do que outros. O colunista Travis Bradberry, do site Entrepreneur.com, listou nove que considera os piores. Cortar esses hábitos poderá aumentar sua produtividade.
1. Navegar impulsivamente na internet
Bastam 15 minutos consecutivos de foco antes de poder exercer plenamente uma tarefa. Uma vez que você fizer isso, vai cair em um estado de euforia e de aumento da produtividade, chamado estado de fluxo. As pessoas nesse estado são cinco vezes mais produtivas do que seriam de qualquer outra forma. Quando desvia o olhar para o celular com coisas não relacionadas ao trabalho, começa uma coceira para verificar as notícias, Facebook, o resultado do jogo de futebol, ou o que quer que seja. Você perde sua concentração. Isso significa que você deve ter 15 minutos de foco contínuo para conseguir se concentrar e entrar no estado de fluxo. Se ficar se distraindo várias vezes, sua produtividade despencará.
2. O perfeccionismo
As ideias precisam de tempo para se desenvolver. Parece que congelamos quando é hora de começar, porque nós sabemos que nossas ideias não são perfeitas e o que nós produzimos pode não ser bom. Mas como você pode sempre produzir algo ótimo se você não começar e dar a suas ideias tempo para evoluir? O autor Jodi Picoult resumiu a importância de evitar o perfeccionismo: ” Você pode editar uma página ruim, mas não é possível editar uma página em branco”.
3. As reuniões
As reuniões vão devorar o seu precioso tempo como nenhuma outra coisa. Pessoas muito produtivas evitam reuniões, tanto quanto é humanamente possível. Eles sabem que uma reunião vai se arrastar para sempre se eles deixarem, por isso informam todos no início do encontro que vão manter o cronograma previsto. Isso define um limite claro que motiva todos para que a reunião seja mais focada e eficiente.
4. Responder e-mails assim que chegam
Pessoas produtivas não permitem que seu e-mail seja uma constante interrupção. Além de verificar seu e -mail em um cronograma, eles tiram proveito dos recursos que priorizem mensagens por remetente. Elas definem alertas para os seus fornecedores mais importantes e seus melhores clientes, e salvam o resto até atingirem um ponto de parada em seu trabalho para que consigam ler e responder. Algumas pessoas configuram uma resposta automática que permite aos remetentes saberem quando eles vão verificar o seu e-mail novamente.
5. Pressionar o botão “soneca”
Quando você dorme, seu cérebro passa por uma série elaborada de ciclos. O último deles o prepara para estar alerta ao acordar. É por isso que às vezes você acorda logo antes do despertador tocar: o seu cérebro sabe que é hora de levantar e está pronto para fazê-lo. Ao apertar o botão de soneca e voltar a dormir, você perde esse estado de alerta e acorda mais tarde, cansado e grogue. O pior de tudo é que esse cansaço pode durar horas. Portanto, não importa o quão cansado você pensa que está quando o despertador toca, se esforce para sair da cama, se você quiser ter uma manhã produtiva.
6. Multitarefas
Ser “multitarefa” pode piorar muito a sua produtividade. Uma pesquisa conduzida na Universidade de Stanford aponta que pessoas “multitarefas” são menos produtivas do que aquelas que fazem uma única coisa de cada vez. Os pesquisadores descobriram que quando você tenta fazer duas coisas ao mesmo tempo, seu cérebro não tem capacidade para executar as tarefas com sucesso.
7. Adiar tarefas difíceis
Nós temos uma quantidade limitada de energia mental e, conforme essa energia vai acabando, nossa tomada de decisão e produtividade caem. Isso é chamado fadiga da decisão. Quando você adia tarefas difíceis porque elas o desafiam, você acaba deixando de lado sua hora de maior produtividade. Para vencer essa fadiga, você deve lidar com tarefas complexas de manhã, quando a mente está fresca.
8. Usar o telefone, tablet ou computador na cama
Este é um grande problema que a maioria das pessoas nem sequer percebe, mas prejudica seu sono e produtividade. O comprimento curto de onda de luz azul emitida pelos eletrônicos tem um papel importante no seu humor, nível de energia e qualidade do sono. De manhã, a luz solar tem elevadas concentrações desse luz azul. Quando seus olhos são expostos diretamente a ela, a produção do hormônio melatonina para de fazer a indução do sono e faz você se sentir mais alerta. Na parte da tarde, os raios do sol perdem a luz azul, que permite que o seu organismo a produzir melatonina e começar a fazer você sonolento.
Durante a noite, o seu cérebro não espera nenhuma exposição à luz azul e fica muito sensível a ela. A maioria dos nossos dispositivos – laptops, tablets, televisões e telefones celulares – emitem luz azul de comprimento curto de onda. E fazem isso diretamente no seu rosto. Essa exposição prejudica a produção de melatonina, interferindo na capacidade de adormecer e na qualidade do sono. Uma noite de sono ruim tem efeitos desastrosos sobre a produtividade. A melhor coisa é evitar esses dispositivos após o jantar. 
9. Comer muito açúcar
Uma das funções da glicose é a de “acelerador ” de energia para o cérebro. Você precisa de glicose para se concentrar em tarefas desafiadoras. Com pouca glicose, você pode se sentir cansado, sem foco e lento; muita glicose deixa você nervoso e incapaz de se concentrar. A pesquisa demonstrou que o limite é de cerca de 25 gramas de glicose. A questão é que você pode obter essa quantidade de várias maneiras e vai sentir o mesmo efeito – pelo menos inicialmente. A diferença está em quanto tempo a produtividade dura. Donuts, refrigerantes e outras formas de açúcar refinado enviam um impulso de energia que dura apenas 20 minutos, enquanto a aveia, arroz integral e outros alimentos que contenham carboidratos complexos liberam sua energia lentamente, o que permite manter o seu foco.
Fonte: UOL – http://economia.uol.com.br/noticias/infomoney/2016/07/13/9-habitos-que-impedem-voce-de-ser-mais-produtivo-no-trabalho.htm

Para refletir: Editorial - Avivamento é consciência! (breve mensagem)


Graça e Paz, irmãos em Cristo Jesus.

    O tema de reflexão para oração e jejum para a nossa atualidade é o avivamento espiritual. 

   Avivamento espiritual é uma volta para Deus. É a vida cristã normal : é Cristo vivendo em nós e através de nós a cada dia. É a consciência que todas as coisas foram feitas por ele e para ele e toda a honra, poder e glória devem ser dadas a quem tudo fez e faz por nós. É o nosso desafio de hoje e sempre! Que o avivamento seja continuo e crescente na medida em que vivemos na comunhão com o Senhor. 


Que o SENHOR lhe abençoe e guarde e faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti e sobre ti te dê a paz!

 

 Veja o site Igreja multiplicadora 

 http://igrejamultiplicadora.org.br/new/

  Não deixe de ler     

  1- O poder do Anticristo e a  Nova Ordem Mundial

  2- Por que eu sou batista

  3- Teologia Sistematica por PHD Paul Simmons 

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  1- Um ladrão na noite

  2- A Grande Tormenta

Artigos: Características da falsa piedade.

Características da falsa piedade

As pessoas sabem de sua existência e até dos males que provoca, mas poucas pessoas percebem pontualmente sua ação
por Artur Eduardo

Características da falsa piedadeCaracterísticas da falsa piedade
Há um texto interessante no Evangelho de João, em que Judas, o traidor, ao ver Maria, irmã de Marta e Lázaro, ungir os pés de Jesus com Nardo e enxuga-los com seus cabelos, perguntou porque não se vendeu o óleo – muito precioso à época – e o dinheiro se repartiu com os pobres (Jo. 1:1-8). A resposta de Jesus é interessante. Apesar de João, no Evangelho, afirmar que Judas não se preocupava com os pobres, mas queria na verdade roubar a bolsa (pois era o tesoureiro do grupo dos discípulos), o que nos faz imaginar que Jesus deveria saber as reais intenções de Judas, ainda assim ele não responde segundo a intenção maligna do falso discípulo, ou seja, repreendendo-o, mas afirma que o que Maria lhe fizera era fruto de honra e os pobres, se quisessem mesmo ajuda-los, sempre os discípulos os teriam. Não sei de melhor exemplo bíblico acerca da falsa piedade.
Particularmente, penso que só se descobriu que Judas era ladrão após sua morte, do contrário, teria sido destituído da função de tesoureiro ainda em vida. Ninguém teria “provas” contra Judas enquanto ele fora o tesoureiro, portanto. Mas, o que importa mesmo aqui é o ensino sobre a percepção espiritual. A falsa piedade é um mal antigo que sempre esteve presente no meio da Igreja, como um parasita, uma chaga que teima em se manter aberta. O pior é que as pessoas sabem de sua existência e até dos males que provoca, mas poucas pessoas percebem pontualmente sua ação. Contudo, a partir do exemplo de Judas, podemos elencar alguns aspectos do que podem ser sinais indicadores da falsa piedade tentando angariar aliados para seus propósitos funestos.
Uma das características que se nos salta os olhos no texto de “João”, e que parece entrar em consonância com os demais exemplos corriqueiros do mesmo mal, é o fato do falso piedoso falar em nome ou por aparente defesa de determinado grupo. Judas, no caso, falou em nome dos “pobres”. Este foi o grupo escolhido diante do qual pudesse posar de defensor. Mas poderiam ter sido as viúvas, os paralíticos, os leprosos, etc. O grupo em si não importa; o que importa é como é usado. Normalmente, o falso piedoso assenhora-se de determinado grupo, falando em nome do mesmo. Geralmente é um grupo mais necessitado, e por isso mesmo mais suscetível a aceitar as assertivas do falso piedoso: se pobres tivessem ouvido a argumentação de Judas, tenderiam a apoiá-lo de imediato, não sabendo que estavam apoiando, na verdade, um ladrão traidor.
Outra característica importante do falso piedoso é a capacidade de falar as coisas aparentemente certas nas horas certas às pessoas suscetíveis. A Bíblia, no texto, diz-nos simplesmente que “Judas perguntou…”. Bem, com certeza foi a alguém. E é mais certo ainda que sua argumentação foi direcionada a pessoas suscetíveis, ou seja, àquelas que ele sabia, por instinto, que tenderiam a receber, sem nenhum tipo de crivo, a sua crítica. Judas não comenta uma semana depois do acontecido, mas, ao que tudo indica, na hora em que Maria está enxugando os pés de Jesus com seus cabelos.
Ele, provavelmente, perguntou inclusive à própria Maria, pois a principal motivação do falso piedoso é desvirtuar a genuína piedade dos piedosos. Judas ainda tinha um agravante, que era o fato de ser ladrão e, talvez, quisesse que Maria ofertasse algo ao grupo dos discípulos para que ele, depois, roubasse da coleta. Mas, o fato que fica claro é a tentativa de desvirtuar o ato nobre, espiritual e de reconhecimento de Maria da pessoa de Jesus. Os que tentam desvirtuar as boas e nobres ações, sob pretextos diversos e por mais racionais e justificáveis que pareçam, o fazem por sentimentos escusos, sombrios, e não pouparam nada nem ninguém no seu objetivo de concretizá-los.
Por fim, outro sinal do falso piedoso, a exemplo do texto, é justamente parecer piedoso aos olhos de suas vítimas. Sim, como um sociopata, o falso espiritual é alguém que age camaleonicamente. Este tipo de ação, de adequação ao meio, moldando-se àquilo que as pessoas querem ouvir é, se não a maior, uma das maiores e mais fortes facetas de sua personalidade. Sabedor do fato de que nós, seres humanos, temos problemas inerentes à nossa natureza quanto à liderança – principalmente a espiritual -, não é de admirar que os falsos piedosos valham-se desta fraqueza humana para usá-la em benefício próprio.
Na frente das demais pessoas, o falso piedoso é um genuíno defensor dos preceitos cristãos. Aparentemente, suas colocações, suas assertivas e ênfases são vistas como as de uma pessoa que realmente se preocupa com as demais, que estão bem intencionadas e que pensam sempre de forma coletiva. Ledo engano. Suas palavras e ações, se observadas mais acuradamente, dividem, enfraquecem, afastam de alvo divino, fomentam a discórdia, enchem os corações de dúvidas, desconfiança, rancor e, por fim, fazem com que o homem se levante contra o próximo.
A Bíblia nos alerta quanto a este tipo de pessoas, as quais não estão cheias de Deus, mas de si. Engodadas e ludibriadas por elas próprias, mentem para si mesmas, achando que  sempre escaparão da justa condenação de Deus. Enganam-se miseravelmente. O próprio Deus, em sua Palavra, inspirou homens a escreverem sobre o que Ele mesmo sente diante de quem vive assim. Não importa o mal que faça e a quantos engane, o falso piedoso jamais enganará a Deus e, para todo o que age e insiste em continuar vivendo uma espiritualidade enganosa, desprovida do Espírito que aparentemente professa, cabe lembrar das seguintes palavras do livro de Salmos:
“Socorro, SENHOR! Porque já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens. Falam com falsidade uns aos outros, falam com lábios bajuladores e coração fingido. Corte o SENHOR todos os lábios bajuladores, a língua que fala soberbamente, pois dizem: Com a língua prevaleceremos, os lábios são nossos; quem é senhor sobre nós? Por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados, eu me levantarei agora, diz o SENHOR; e porei a salvo a quem por isso suspira”, Salmo 12:1-5.

* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores
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