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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Vaticano reconhece oficialmente Estado Palestino.

Vaticano reconhece oficialmente Estado Palestino

Decisão irrita Israel
por Jarbas Aragão

Vaticano reconhece oficialmente Estado PalestinoVaticano reconhece oficialmente Estado Palestino
Para muitos analistas, trata-se de um avanço do Vaticano. Os estudioso das profecias bíblicas acreditam que é uma decisão que trará sérias consequências sobre o Estado judeu. O fato é que o reconhecimento da existência do Estado Palestino assinado nesta sexta-feira (26) mostra que o “cerco” se fecha contra Israel pela divisão da terra.
Em nota, o Vaticano afirma que espera que “melhorem as relações entre palestinos e israelenses”, mas não demonstra que houve diálogo com autoridades judias. Em princípio, o tratado seria resultado de 15 anos de negociações.
O texto do tratado estava pronto desde maio deste ano. O arcebispo Paul Gallagher, Ministro das Relações Exteriores do Vaticano, instou os dois países a tomar “decisões corajosas”, de modo que “ a tão desejada solução dos dois Estados seja alcançada tão logo quanto possível”.
RIADal-Malki, ministro das relações exteriores da Autoridade Nacional Palestina, assinou o tratado na cerimônia oficial dentro do Vaticano.
O acordo histórico passa por cima das resoluções da Organização das Nações Unidas, que não reconhece a Palestina como nação independente. Embora não tenha nenhum valor legal, pode servir como forma de pressão para uma intervenção internacional sobre o território israelense. Desde 2013 existem rumores sobre a entrega dos lugares sagrados de Jerusalém para o Vaticano.
O documento contém 32 artigos divididos em oito capítulos. Na prática, pede uma divisão do território em dois Estados, com fronteiras claras. O Vaticano pede que se volte a demarcação das fronteiras de 1967, antes de Israel ter vencido a Guerra dos Seis Dias. Sendo assim, precisaria haver desocupação dos chamados “territórios ocupados”. Isso implicaria ceder a porção oriental de Jerusalém para servir como capital palestina.
Chama atenção a fala de Al-Malki, que em seu discurso reconheceu que o acordo não teria sido possível sem a “dedicação pessoal” do presidente palestino Mahmoud Abbas e a bênção do Papa Francisco. Ressaltou o espírito de amizade e parceria entre eles. Comemorou ainda essa oportunidade como a chance de ver a Palestina “livre dos grilhões da ocupação”.
Para o governo de Israel, o movimento irá “danificar o processo de paz”. O porta-voz do Ministério do Exterior israelense Emmanuel Nahshon limitou-se a dizer que o anúncio do acordo “traz danos às perspectivas de se avançar um acordo de paz, e prejudica o esforço internacional para convencer a Autoridade Palestina a retornar às negociações diretas com Israel”. Com informações de Religion News

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