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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Luta pelo País, Luta pela Justiça

Luta pelo País, Luta pela Justiça
por: Fábio Luiz Batista 
(escrito em 21/06/2013)

Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” Romanos 14:17


Estamos vivendo um momento singular em nosso país. Há cerca de duas semanas atrás, com o anuncio do aumento das tarifas de ônibus, dezenas de milhares de pessoas iniciaram protesto lutando pela redução dos preços das tarifas com muita insistência. O governo a princípio acreditou tratar-se tão somente era um movimento só político com a intenção de desestabilizar as obras e as diretrizes hoje estabelecidas para a nação durante 4 anos e agiu de modo truculento os manifestantes esperando que tudo voltasse a normalidade. Mas, desta vez o movimento foi mais bem calculado: Com uma mobilização orquestrada nas principais cidades do país somado a todo um trabalho de conscientização principalmente através das redes sociais, o movimento chamado pela imprensa de “Movimento Passe Livre” abraçou pra si, a tarefa de representar uma nação insatisfeita com os serviços prestados pelo governo e sem precedentes ganharam muitos adeptos dispostos a levantar a causa para que as mudanças sejam executadas a pleno vapor. Dada a pressão e ainda acreditando que o povo voltaria a imergir em sua rotineira alienação, foram decretadas quedas nas tarifas e certamente poderão tomar medidas que são o anseio do povo brasileiro em geral como a redução da maioridade penal, redução dos impostos, enxugamento da máquina publica e um maior respeito de nossos representantes na esfera federal na prestação de serviços para a população. Somente com o tempo saberemos quais serão os efeitos deste movimento sobre a sociedade brasileira. Que peçamos ao SENHOR que haja justiça, paz e alegria no Espírito Santo para que o Brasil seja uma Nação cujo ELE O PROPRIO DEUS seja o SENHOR dela.
Mas, você ao ler este artigo deve estar se perguntando: Onde o autor quer chegar falando nisto tudo? A resposta é simples: Esta é uma clara comprovação de que a palavra de Deus quando executada na prática mesmo por pessoas que não creem, esta é fielmente cumprida. Observe: Antes não havia a disposição do governo, mas dada a luta por tarifas mais baratas e melhores serviços nos transportes, o governo não só deixou de aumentar como diminuiu os preços das tarifas e provavelmente agora vai melhorar estes serviços pra não perder de suas mãos o poder adquirido.
Nós, filhos de Deus, servos do SENHOR ALTISSIMO se buscarmos o Reino de Deus e a sua justiça com um engajamento semelhante ou maior que a demonstrada por este movimento popular chamado Passe Livre, creiam que todas as coisas serão acrescentadas (Mateus 6:33). Pra que tenhamos o Reino de Deus estabelecido no Brasil onde haja paz, justiça e alegria no Espírito Santo; como corpo santo, precisaremos transmitir o amor que Cristo ensinou, testemunhar das mudanças de nossas vidas em razão do perdão e pagamentos de todos os pecados por Jesus na cruz do calvário, evangelizar, instruir nossos filhos e todos o possível nos ensinamentos de sua palavra aplicada para o cotidiano diário, dedicar nossas vidas ao SENHOR buscando sua comunhão através da oração, jejum, leitura e reflexão da palavra.
Podemos fazer mais, porque maior é quem está conosco do que quem está com o mundo.


Que o SENHOR lhes abençoem.

Se só Deus perdoa, então por que devo perdoar?

Se só Deus perdoa, então por que devo perdoar?
por: Tiago Nascimento de Sousa


Alguma vez você, ou alguém, já se perguntou porque devemos perdoar as pessoas, já que só Deus é o único que perdoa. Esse questionamento não é comum entre os cristãos conhecedores da Palavra de Deus, justamente porque conhecem a Palavra, mas quanto aos que ainda não são conhecedores Dela, não é raro encontrar entre eles esse tipo de questionamento.

Se você se depara, por exemplo, com o que está escrito em 1 João 1:9 que diz que “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” e depois você se depara com o que está escrito em Lucas 17:3-4: “Tenham cuidado! Se o seu irmão pecar, repreenda-o; se ele se arrepender, perdoe. Se pecar contra você sete vezes num dia e cada vez vier e disser: “Me arrependo”, então perdoe.”, qual é a sua reação? Vai achar que Deus é contraditório, de que primeiro Ele diz que perdoa e depois manda que você perdoe? Ou você vai ter outra opinião e se firmar em uma outra certeza, certo de que ela é a verdade? Como foi dito, se você conhece a Palavra (com pelo menos alguma profundidade) nem vai ser preciso ir adiante. Talvez você saiba muito mais sobre o assunto do que este que escreve.

O perdão que Deus dá e que ninguém é capaz de conceder a alguém é o perdão dos pecados para a sua purificação diante Dele, por meio da graça. Em Salmo 86:5 Ele afirma “Tu és bondoso e perdoador, Senhor, rico em graça para com todos os que te invocam”. Em Isaías 55:7 ele afirma: “Que o ímpio abandone o seu caminho; e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se ele para o Senhor, que terá misericórdia dele; volte-se para o nosso Deus, pois ele dá de bom grado o seu perdão”.

Com a mesma misericórdia que Ele teve por todos, Ele espera que você tenha pelos outros também! E Ele garante isso em Marcos 11: 25-26 ao afirmar: “E, quando estiverem orando, perdoem os que os ofenderam, para que o Pai de vocês, que está no céu, perdoe as ofensas de vocês. Se não perdoarem os outros, o Pai de vocês, que está no céu, também não perdoará as ofensas de vocês”. Ele não vai te perdoar por coisa alguma se você se recusar a perdoar o próximo.

Percebeu a diferença entre o perdão do Senhor e o seu perdão para com o outro? O perdão do Senhor é um perdão que está fora do alcance dos seres humanos realizar, pois ninguém além Dele pode perdoar o pecado de alguém para que este tenha salvação, pois “Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus (Efésios 1:7).

O seu perdão servirá para destruir qualquer contenda, mágoa, ressentimento e ódio que possa haver entre você e os outros. E isso não é ponto de vista humano a ser defendido! Quem afirma isso é o Senhor em Colossenses 3:13 ao dizer ”Não fiquem irritados uns com os outros e perdoem uns aos outros, caso alguém tenha alguma queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros”. Ele espera que as pessoas amem umas às outras (“Continuem a amar uns aos outros como irmãos em Cristo” (Hebreus 13:1).


Não deixe de perdoar o seu próximo, mas mais importante que isso, confesse seus pecados ao Senhor. Abra seu coração para Jesus, que Ele o conduzirá para uma vida que Deus gostaria muito que você vivesse. Procure uma igreja mais próxima da sua casa, que pregue a salvação eterna.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O que é adorar em espírito e em verdade?

O que é adorar em espírito e em verdade?

 ”Mas a hora vem, e agora é, em que os  verdadeiros adoradores adorarão o Pai em  espírito e em verdade; porque o Pai procura  a tais que assim o adorem”, (João 4: 23).  
Esta afirmação, embora bastante conhecida,  ainda não é bem compreendida pela maioria  dos brasileiros. Para compreendê-la,  adequadamente, precisamos analisar em profundidade o significado individual das palavras utilizadas.
Muitos pensam que para adorar a Deus é necessário estar em um templo cercado de pessoas em atitude reverente. Para elas é preciso um momento de concentração, reforçado com meditação, rezas e orações. É o que chamam de ambiente propício. Este ambiente geralmente surge de um envolvimento emocional promovido pela expectativa de milagres, profecias, manifestações, etc.
“Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”
(Jo 4:24)
O QUE É A VERDADE?
Do ponto de vista filosófico seria quase impossível dar uma resposta satisfatória a esta pergunta. Diante de Jesus Pilatos fez esta mesma pergunta com base em seu conhecimento filosófico de modo sarcástico:
“Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? E, dizendo isto, tornou a ir ter com os judeus, e disse-lhes: Não acho nele crime algum.”
(Jo 18:38).
Porém, deixemos os problemas filosóficos de lado, uma vez que Jesus anunciou que veio dar testemunho da verdade, e que todos quantos deram crédito à sua palavra pertenciam à Verdade:
Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.”
(Jo 18:37).
O apóstolo Paulo, por sua vez, deixou registrado que Deus é verdadeiro e todo homem mentiroso:
De maneira nenhuma, sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, e venças quando fores julgado
(Rm 3:4).
Sabemos que Deus é verdadeiro do mesmo modo que Ele é luz:
E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.”
(1Jo 1:5)
E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
(1Jo 5:20)
Também sabemos que quem não está em Deus é trevas, ou seja, é mentiroso:
E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.”
(1Jo 1:5).
Através destes versículos percebemos que, quando Paulo disse que Deus é verdadeiro e todo homem mentiroso, ele estava fazendo referência à condição dos homens sem Deus
Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; Cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; E não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos.
(Rm 3:10-18).
Assim como os pecadores foram destituídos da glória de Deus e passaram à condição de trevas, todos os homens alienados de Deus igualmente tornaram-se mentirosos. Ao dizer que todos os homens são mentirosos, Paulo não estava se referindo a um tipo específico de conduta reprovável pela moral humana. Paulo fez referência à natureza humana decaída herdada de Adão!
Deus é luz, e todos quantos não estão em Deus são trevas. Deus é verdadeiro, e todos quantos não são participantes da sua natureza são mentirosos. Do mesmo modo que a injustiça dos homens contrasta com a justiça de Deus, a mentira dos homens contrasta com a verdade de Deus.
Paulo ao fazer referência ao seu antigo estado de alienação de Deus disse:
Mas, se por causa da minha mentira sobressai a verdade de Deus para sua glória, por que sou eu ainda julgado como pecador?
(Rm 3:7).
Ora, percebe-se que a condição de pecador é o mesmo que mentira. Quando analisamos asserções como “Deus é luz”, ou “Deus é verdadeiro”, não devemos analisá-las do ponto de vista científico ou filosófico. Antes, é preciso compreender tais asserções como atributos de Deus. Quando a bíblia estabelece o contraponto: “Deus é luz, e não há nele travas alguma”, a asserção “Deus é luz” demonstra que tudo que não está unido a Deus não tem relação nenhuma com Ele.
Jesus se apresentou como sendo o caminho, a verdade e a vida, ou seja, a única pessoa capaz de estabelecer comunhão entre Deus e os homens:
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim
(Jo 14:6).
O apóstolo Paulo demonstrou aos cristãos em Roma que todos os homens pecaram e foram alienados da glória de Deus por causa da desobediência de Adão. Jesus, por sua vez, ao se apresentar como o caminho, a verdade e a vida, promove a união dos homens com Deus. O homem por intermédio de Cristo passa a ser participante da glória de Deus.
Jesus compartilhou da sua glória com os que crêem para que possam voltar à comunhão com o Pai:
E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um
(Jo 17:22)
Pois tal glória foi perdida quando o homem pecou:
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.
(Rm 3:23).
De posse da glória concedida por Cristo, o homem deixa a condição de mentira e passa a ser verdadeiro, pois está na verdade.
 “EM VERDADE”
E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna
(1Jo 5:20)
O apóstolo João é claro ao demonstrar que Cristo é verdadeiro. Além dos cristãos terem ciência (saber) de que o Filho de Deus veio em carne, foi concedido também o entendimento (revelação) para que os cristãos passassem a estar unidos a Cristo (conhecermos).
A idéia da palavra “conhecer” empregada pelo apóstolo João neste versículo é “estar unido a…”, “em comunhão com…”, “um só corpo” Quando lemos que conhecemos a Deus, ou antes, que Ele nos conheceu, é o mesmo que dizer que estamos em plena comunhão com Ele:
Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?
(Gl 4:9).
Ex: Quando a bíblia diz que “conheceu” o homem a mulher, ela aponta comunhão íntima, um só corpo.
Quando o homem sem Deus (mentiroso) alcança o entendimento através da mensagem do evangelho, passa a conhecer (comunhão) o que é verdadeiro, ou seja, deixa a condição de mentira e passa a compartilhar da Verdade. João, ciente desta maravilhosa verdade, anuncia: “… no que é verdadeiro estamos…”, ou seja, “estar em Cristo” é o mesmo que “estar em verdade”.
A condição “em verdade” é proveniente de uma nova criação, como bem assevera o apóstolo Paulo:
E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade
(Ef 4:24).
O novo homem é criado por Deus “em verdadeira” justiça e santidade. É por isso que todo aquele que “está em Cristo” é uma nova criatura.
Muitos gramáticos são unânimes em reconhecer que a sintaxe e o estilo dos escritores do Novo Testamento possuem características que são próprias e exclusiva do evangelho. Vale salientar uma destas características, pois ela ajudará na composição da idéia “em verdade”.
A frase preposicional “em Cristo” no grego é um uso específico do dativo. Como é sabido, antes dos escritores do Novo Testamento não há registro de que alguém dentre os gregos tenha utilizado o dativo preposicionado para expressar idéias como “em Platão”, “em Sócrates”, etc. Somente no Novo Testamento encontramos frases com este uso específico do dativo.
O capítulo 1 da carta aos Efésios aponta este uso do dativo em frase preposicional. O elemento gramatical mais repetido é a preposição grega “Ela vemv”, correspondente ao nosso “em”, seguida do dativo “Χριστne” com o pronome pessoal (“nele”), ou com um nome (“em Cristo”, “no Amado”).
A nova criatura resulta de uma nova criação de Deus. A nova criação é feita em verdadeira justiça e santidade. Cristo é a verdade, e todos que estão em Cristo são igualmente verdadeiros, porque no que é Verdadeiro os que crêem estão:
E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
(1Jo 5:20)
Com base no que analisamos, adorar “em verdade” é o mesmo que “estar em comunhão com Cristo”. Ou seja, “não se refere à atitude do adorador, ou ao ambiente que o adorador se encontra, antes diz da condição da nova criatura.”
 
 COMO SER VERDADEIRO?
A idéia da verdade, ou do que é verdadeiro que Jesus apresenta não tem relação com sentimento e práticas humanas cotidianas. A idéia de que ser verdadeiro é ser autêntico, ou seja, cercado de virtudes humanas, não se refere à verdade que Cristo estabeleceu.
Para que o homem seja verdadeiro é preciso estar unido a Cristo, em comunhão com Deus. Como? Ora, a comunhão com Deus é estabelecida através da mensagem do evangelho:
O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo
(1Jo 1:3)
O que é que João ouviu e estava retransmitindo aos Cristãos para que tivessem comunhão com Deus? A mensagem do evangelho!
A mensagem do evangelho constitui-se no chamado de Deus para que os homens estejam unidos a Ele:
Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor
(1Co 1:9)
Após ouvir a mensagem do evangelho e crer em Cristo como o enviado de Deus, conforme diz as escrituras, o homem passa a viver “em verdade”. Passa a compartilhar da vida que há em Deus, como luzeiros no mundo que jaz em trevas.
O homem que crê na mensagem do evangelho é novamente criado “em verdade”. É produto do “milagre da regeneração”. O novo nascimento é o “acesso” (porta) para a glória de Deus. Quem estava alienado, agora passa a ver a glória de Deus, como está escrito:
Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
(João 11:40)
Através do ouvir a mensagem do evangelho o homem passa a crer na esperança propostaou seja, a fé vem pelo ouvir. O evangelho époder de Deus para os que crêem, que faz dos homens que eram filhos de Adão filhos de Deus:
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nomeOs quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.”
(Jo 1:12-13)
Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
(Rm 1:16 ).
O poder regenerador da  (evangelho) faz com que o homem passe a compartilhar a glória de Deus:
E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim
(Jo 17:22-23)
  EM ESPÍRITO
O que é nascido da carne, é carne, mas o que é nascido do Espírito é espírito
(Jo 3:6)
Pelo fato de os homens serem descendentes de Adão são designados carnais. Além de possuirem um corpo constituído de carne, a natureza dos homens sem Deus é designada “carnal”.
O que é ser carnal? “Carnal” refere-se à natureza decaída, alienada de Deus, que foi herdada de Adão. Quem é carnal, ou seja,descendente na carne de Adão não pode agradar a Deus. Esta é uma condição intrínseca (real ou íntima) a natureza herdada de Adão. Por mais que uma pessoa tenha intenção e vontade de adorar a Deus, e não é nascida de novo, conforme o que propõe a mensagem do evangelho, não poderá agradar a Deus:
Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.”
(Rm 8:8)
Por ser gerada de Adão a tendência nata da carne é a morte. Quando falamos da tendência da carne como sendo morte, não nos referimos à morte “física” do homem, antes à alienação (separação) de Deus
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
(Rm 8:7)
Porém, do mesmo modo que os nascidos de Adão são carnais, os nascidos segundo o último Adão (Jesus) são espirituais. Como? Ora, do mesmo modo que o Espírito Eterno, que fez ressurgir o Cristo dentre os mortos, ele fez ressurgir os que crêem e habita neles:
Vós, porém, não estais na carnemas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele
(Rm 8:9)
Pelo fato de os cristãos terem o Espírito de Cristo, isto indica que também são filhos de Deusportanto, espirituais. Todos quantos são nascidos de Deus (Espírito) são filhos de Deus (espírito).
 ADORAR EM ESPÍRITO E EM VERDADE
Muitos pensam que para adorar a Deus é necessário estar em um templo cercado de pessoas em atitude reverente. Para elas é preciso um momento de concentração, reforçado com meditação, rezas e orações. É o que chamam de ambiente propício. Este ambiente geralmente surge de um envolvimento emocional promovido pela expectativa de milagres, profecias, manifestações, etc.
Consideram que adorar a Deus em espírito e em verdade é fruto da “emoção”, da “vontade e do intelecto do homem”. Para Eles adoração sem emoção, ou sem intelecto não é adoração, e é possível adorar em verdade sem ter nascido do Espírito, ou adorar em espírito sem ter nascido da Verdade.
Porém, a Bíblia demonstra que, se o homem adora em espírito, concomitantemente ele “está na Verdade”, e se adora “em verdade” é porque “vive em Espírito!”.
Adoração não é um estilo de vida como apregoam. Adorar em espírito e em verdade só é possível quando se conhece a Deus, ou seja, quando Deus passa a habitar no homem:
O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós
(Jo 14:17).
QUANDO É QUE O HOMEM PASSA A ESTAR EM DEUS E DEUS NO HOMEM, FAZENDO MORADA?
Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
(1Co 3:16)
Somente após crer na mensagem do evangelho:
Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa
(Ef 1:13)
Muitos se escudam no legalismo, outros no formalismo, sem nos esquecermos dos tradicionalistas. Os emocionalistas acusam osracionalistas, e surgem inúmeras formas de fanatismos. Porém, todos se esquecem que somente os nascidos de novo podem adorar a Deus em espírito e em verdade.
Quando o homem nasce de novo através da mensagem do evangelho, não há um tempo ou lugar específico para adorar. Os verdadeiros adoradores adoram em todo tempo e em todos os lugares.
Um verdadeiro adorador não está vinculado a templos, pois é templo e morada do Espírito Santo:
Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
(1Co 3:16)
Um verdadeiro adorador não necessita de sacrifícios, pois é sacrifício vivo, santo e agradável a Deus:
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
(Rm 12:1)
Um verdadeiro adorador oferta a Deus sacrifício de louvor, ou seja, o fruto dos lábios que professam a Cristo:
Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome
(Hb 13:15)
Um verdadeiro adorador não precisa de intermediário humano, pois exerce sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais a Deus através de Jesus Cristo:
Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.
(1Pe 2:5)
Um verdadeiro adorador não precisa de tempo específico, pois o momento da adoração foi estabelecido quando Cristo chegou entre os homens, em que os verdadeiros adoradores adoram em espírito e em verdade:
Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
(Jo 4:23)
Em suma: para adorar em espírito e em verdade é preciso crer no que anunciou os profetas:
Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e criai em vós um coração novo e um espírito novo (…) Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis
(Ez 18:31); (Ez 36:25-27)
Somente o Espírito Eterno “Então (Deus) aspergirei…” (v. 31), pode purificar o homem através da palavra do evangelho (água pura). O “aspergir água pura” é o mesmo que nascer da água. Somente Deus pode “aspegir a água pura”, ou seja, o nascer do Espírito. Somente Deus pode fazer do homem uma nova criatura, com novo coração e um novo espírito:
Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.
(Sl 51:10)
Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos.
(Is 57:15)
A nova criatura, ou o novo homem em Cristo é gerado de Deus para a sua glória:
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
(Jo 1:12)
Deus cria, forma e faz o novo homem em verdadeira justiça e santidade para a sua própria glória:
A todos os que são chamados pelo meu nome e os que criei para a minha glória, os formei, e também os fiz
(Is 43:7)
Somente os nascidos da água e do Espírito, ou seja, da verdade e do Espírito são capazes de adorar a Deus em espírito e em verdade, pois estes foram criados para louvor da glória de Deus, ou seja, adoração verdadeira:
Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado
(Ef 1:6)
Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo
(Ef 1:12)
O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória
(Ef 1:14)
O verdadeiro louvor e adoração são provenientes da obra criativa de Deus (nova criatura), pois quem dentre as suas criaturas poderá acrescentar honra, glória e louvor a Deus?
É por isso que Deus faz todas as coisas para e em louvor de sua glória!
Louvado seja o nome do Senhor!!!

Comissão do Senado aprova projeto da Lei Geral das Religiões

Comissão do Senado aprova projeto da Lei Geral das Religiões

Carolina Gonçalves - Agência Brasil12.06.2013 - 12h18 | Atualizado em 12.06.2013 - 12h33

O relator da matéria, senador Eduardo Suplicy (PT-SP), defendeu equiparação dos direitos historicamente concedidos à Igreja Católica para as demais religiões constituídas no país (Moreira Mariz/Agência Senado)
Brasília – Foram necessárias oito emendas para que o projeto da Lei Geral das Religiões (PLC 160/09) fosse aprovado hoje (12) na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. O relator da matéria, senador Eduardo Suplicy (PT-SP), defendeu o texto que garante que os mesmos direitos historicamente concedidos à Igreja Católica sejam estendidos às demais religiões constituídas no país.
Há quase um mês, a comissão recebeu representantes de todas as religiões para discutir se o projeto cumpria a função de equiparar as condições para todos os credos. A proposta foi criticada pelos representantes que participaram do debate. De acordo com Suplicy, o atual projeto levou em conta as críticas e procurou contemplar as objeções apresentadas.
“Procurei levar em conta as diversas objeções que os representantes das diversas religiões tinham em relação ao projeto e procurei observar os preceitos constitucionais e garantir os direitos para todas as religiões”, explicou Suplicy.
O senador retirou, por exemplo, o trecho do texto original que definia o ensino religioso como parte integrante da formação básica do cidadão. "O ensino religioso tem que ter matrícula facultativa e será uma disciplina dentro dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental", disse ele.
As mudanças também incluíram a garantia de assistência religiosa de qualquer credo nas instituições das Forças Armadas Brasileiras e de forças auxiliares e o atendimento espiritual em estabelecimentos como hospitais e prisões, sem a limitação de que apenas fiéis tenham esse direito. “Retirei a palavra 'fiéis' para que qualquer pessoa, mesmo sem crença, possa ter direito a essa assistência, se desejar”, completou.
O projeto estabelece normas sobre várias situações do cotidiano dos brasileiros que envolvem a religião. Além da questão da educação, o texto também aborda pontos sobre casamento e imunidade tributária das entidades religiosas.
Ainda pelas alterações incluídas no texto original, fica definido que o patrimônio histórico e cultural de cada religião é parte do patrimônio do país e precisa ser cuidado pelas entidades representativas.
A aprovação do parecer foi unânime, mesmo com a observação feita pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Ele lembrou que os convidados da audiência apontaram que o texto não tinha como ser “salvo”, mesmo com alterações. “Vou acompanhar o relator na certeza que o debate vai continuar nas outras comissões”, disse ele.
Pelo trâmite normal, com a aprovação na CAS o projeto deveria seguir para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Mas, como a matéria foi retirada do plenário a partir de um acordo de líderes, para que fosse avaliada com mais detalhes, a proposta volta direto ao plenário do Senado Federal.
Edição: Denise Griesinger
  • Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0

Lei das Religiões é cópia e não discute estado Laico critica CNBB

  atualizado às 16h34

Lei das Religiões é cópia e não discute Estado laico, critica CNBB

Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou nesta quarta-feira projeto do pastor e deputado George Hilton (PRB-MG)

Segundo o autor do projeto de lei, pastor evangélico George Hilton, a Igreja Católica estava em vantagem perante as demais Foto: Divulgação
Segundo o autor do projeto de lei, pastor evangélico George Hilton, a Igreja Católica estava em vantagem perante as demais
Foto: Divulgação
  • Maurício Tonetto
Concebida para igualar os direitos obtidos pela Igreja Católica no tratado com o governo brasileiro, feito em 2008 e aprovado pelo Congresso em 2009, a Lei Geral das Religiões (PLC 160/09) foi classificada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) como uma cópia do acordo, que "dificilmente contemplará a realidade das outras religiões", além de não contribuir para o debate sobre o caráter laico do Estado brasileiro. Aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado hoje, o projeto - de autoria do pastor e deputado George Hilton (PRB-MG) - foi criticado também por outros grupos religiosos antes da votação.
"Ele é, na prática, um carbono do acordo Brasil-Santa Sé, que tem toda uma lógica e razão de ser muito dependentes da própria estrutura jurídica da Igreja Católica, que no seu aspecto político-institucional se apresenta como Estado soberano. A lógica da Lei Geral das Religiões dificilmente vai contemplar a realidade das outras religiões", afirmou o advogado da CNBB Hugo Sarubbi.
Segundo ele, que participou de audiências na Câmara dos Deputados antes da aprovação, o debate sobre o que significa Estado laico foi deixado de lado. "Essa discussão está sendo conduzida de uma maneira absolutamente deturpada, como se o fenômeno religioso fosse algo totalmente estranho ao cidadão, como numa espécie de julgamento. O projeto deixa uma lacuna grande nessa discussão", salientou.
Foram necessárias oito emendas para que o PLC fosse aprovado. O relator da matéria, senador Eduardo Suplicy (PT-SP), entende que, mesmo com as contrariedades, o objetivo é favorecer outras religiões. "Algumas se sentiram um tanto desoladas, mas eu acho que as emendas de alguma maneira atendem boa parte das observações feitas na audiência. Eu acho que, na forma como está, com o meu parecer, se respeita o acordo realizado com a Igreja Católica e se procura dar garantia de direitos às outras religiões", argumentou.
Pastor fala em tratamento igual
Há quase um mês, a comissão recebeu representantes de todas as religiões para discutir se o projeto cumpria a função de equiparar as condições para todos os credos. A proposta foi criticada pelos representantes que participaram do debate e alguns trechos, como o que definia o ensino religioso como parte integrante da formação básica do cidadão, foram retirados. De acordo com o autor da Lei Geral das Religiões, pastor evangélico George Hilton (PRB-MG), a Igreja Católica estava em vantagem perante as demais com o acordo de 2009.
"Quando o Brasil reconheceu o estatuto jurídico da Igreja, houve uma quebra da laicidade. O acordo colocou a Igreja numa situação de, digamos, privilégio em relação às outras. A minha lei, longe de querer tirar dos católicos o que eles conquistaram, pretende dar um tratamento isonômico, de equilíbrio", explicou.
As mudanças também incluíram a garantia de assistência religiosa de qualquer credo nas instituições das Forças Armadas Brasileiras e de forças auxiliares e o atendimento espiritual em estabelecimentos como hospitais e prisões, sem a limitação de que apenas fiéis tenham esse direito.
O projeto estabelece normas sobre várias situações do cotidiano dos brasileiros que envolvem a religião. Além da questão da educação, o texto aborda pontos sobre casamento e imunidade tributária das entidades religiosas. Ainda pelas alterações incluídas no texto original, fica definido que o patrimônio histórico e cultural de cada religião é parte do patrimônio do País e precisa ser cuidado pelas entidades representativas.
A aprovação do parecer foi unânime, mesmo com a observação feita pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Ele lembrou que os convidados da audiência apontaram que o texto não tinha como ser "salvo", mesmo com alterações. "Vou acompanhar o relator na certeza que o debate vai continuar nas outras comissões", disse ele.
Pelo trâmite normal, com a aprovação na CAS o projeto deveria seguir para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Mas, como a matéria foi retirada do plenário a partir de um acordo de líderes, para que fosse avaliada com mais detalhes, a proposta volta direto ao plenário do Senado.
Com informações da Agência Brasil