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quinta-feira, 20 de junho de 2013

O que é adorar em espírito e em verdade?

O que é adorar em espírito e em verdade?

 ”Mas a hora vem, e agora é, em que os  verdadeiros adoradores adorarão o Pai em  espírito e em verdade; porque o Pai procura  a tais que assim o adorem”, (João 4: 23).  
Esta afirmação, embora bastante conhecida,  ainda não é bem compreendida pela maioria  dos brasileiros. Para compreendê-la,  adequadamente, precisamos analisar em profundidade o significado individual das palavras utilizadas.
Muitos pensam que para adorar a Deus é necessário estar em um templo cercado de pessoas em atitude reverente. Para elas é preciso um momento de concentração, reforçado com meditação, rezas e orações. É o que chamam de ambiente propício. Este ambiente geralmente surge de um envolvimento emocional promovido pela expectativa de milagres, profecias, manifestações, etc.
“Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”
(Jo 4:24)
O QUE É A VERDADE?
Do ponto de vista filosófico seria quase impossível dar uma resposta satisfatória a esta pergunta. Diante de Jesus Pilatos fez esta mesma pergunta com base em seu conhecimento filosófico de modo sarcástico:
“Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? E, dizendo isto, tornou a ir ter com os judeus, e disse-lhes: Não acho nele crime algum.”
(Jo 18:38).
Porém, deixemos os problemas filosóficos de lado, uma vez que Jesus anunciou que veio dar testemunho da verdade, e que todos quantos deram crédito à sua palavra pertenciam à Verdade:
Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.”
(Jo 18:37).
O apóstolo Paulo, por sua vez, deixou registrado que Deus é verdadeiro e todo homem mentiroso:
De maneira nenhuma, sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, e venças quando fores julgado
(Rm 3:4).
Sabemos que Deus é verdadeiro do mesmo modo que Ele é luz:
E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.”
(1Jo 1:5)
E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
(1Jo 5:20)
Também sabemos que quem não está em Deus é trevas, ou seja, é mentiroso:
E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.”
(1Jo 1:5).
Através destes versículos percebemos que, quando Paulo disse que Deus é verdadeiro e todo homem mentiroso, ele estava fazendo referência à condição dos homens sem Deus
Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; Cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; E não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos.
(Rm 3:10-18).
Assim como os pecadores foram destituídos da glória de Deus e passaram à condição de trevas, todos os homens alienados de Deus igualmente tornaram-se mentirosos. Ao dizer que todos os homens são mentirosos, Paulo não estava se referindo a um tipo específico de conduta reprovável pela moral humana. Paulo fez referência à natureza humana decaída herdada de Adão!
Deus é luz, e todos quantos não estão em Deus são trevas. Deus é verdadeiro, e todos quantos não são participantes da sua natureza são mentirosos. Do mesmo modo que a injustiça dos homens contrasta com a justiça de Deus, a mentira dos homens contrasta com a verdade de Deus.
Paulo ao fazer referência ao seu antigo estado de alienação de Deus disse:
Mas, se por causa da minha mentira sobressai a verdade de Deus para sua glória, por que sou eu ainda julgado como pecador?
(Rm 3:7).
Ora, percebe-se que a condição de pecador é o mesmo que mentira. Quando analisamos asserções como “Deus é luz”, ou “Deus é verdadeiro”, não devemos analisá-las do ponto de vista científico ou filosófico. Antes, é preciso compreender tais asserções como atributos de Deus. Quando a bíblia estabelece o contraponto: “Deus é luz, e não há nele travas alguma”, a asserção “Deus é luz” demonstra que tudo que não está unido a Deus não tem relação nenhuma com Ele.
Jesus se apresentou como sendo o caminho, a verdade e a vida, ou seja, a única pessoa capaz de estabelecer comunhão entre Deus e os homens:
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim
(Jo 14:6).
O apóstolo Paulo demonstrou aos cristãos em Roma que todos os homens pecaram e foram alienados da glória de Deus por causa da desobediência de Adão. Jesus, por sua vez, ao se apresentar como o caminho, a verdade e a vida, promove a união dos homens com Deus. O homem por intermédio de Cristo passa a ser participante da glória de Deus.
Jesus compartilhou da sua glória com os que crêem para que possam voltar à comunhão com o Pai:
E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um
(Jo 17:22)
Pois tal glória foi perdida quando o homem pecou:
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.
(Rm 3:23).
De posse da glória concedida por Cristo, o homem deixa a condição de mentira e passa a ser verdadeiro, pois está na verdade.
 “EM VERDADE”
E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna
(1Jo 5:20)
O apóstolo João é claro ao demonstrar que Cristo é verdadeiro. Além dos cristãos terem ciência (saber) de que o Filho de Deus veio em carne, foi concedido também o entendimento (revelação) para que os cristãos passassem a estar unidos a Cristo (conhecermos).
A idéia da palavra “conhecer” empregada pelo apóstolo João neste versículo é “estar unido a…”, “em comunhão com…”, “um só corpo” Quando lemos que conhecemos a Deus, ou antes, que Ele nos conheceu, é o mesmo que dizer que estamos em plena comunhão com Ele:
Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?
(Gl 4:9).
Ex: Quando a bíblia diz que “conheceu” o homem a mulher, ela aponta comunhão íntima, um só corpo.
Quando o homem sem Deus (mentiroso) alcança o entendimento através da mensagem do evangelho, passa a conhecer (comunhão) o que é verdadeiro, ou seja, deixa a condição de mentira e passa a compartilhar da Verdade. João, ciente desta maravilhosa verdade, anuncia: “… no que é verdadeiro estamos…”, ou seja, “estar em Cristo” é o mesmo que “estar em verdade”.
A condição “em verdade” é proveniente de uma nova criação, como bem assevera o apóstolo Paulo:
E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade
(Ef 4:24).
O novo homem é criado por Deus “em verdadeira” justiça e santidade. É por isso que todo aquele que “está em Cristo” é uma nova criatura.
Muitos gramáticos são unânimes em reconhecer que a sintaxe e o estilo dos escritores do Novo Testamento possuem características que são próprias e exclusiva do evangelho. Vale salientar uma destas características, pois ela ajudará na composição da idéia “em verdade”.
A frase preposicional “em Cristo” no grego é um uso específico do dativo. Como é sabido, antes dos escritores do Novo Testamento não há registro de que alguém dentre os gregos tenha utilizado o dativo preposicionado para expressar idéias como “em Platão”, “em Sócrates”, etc. Somente no Novo Testamento encontramos frases com este uso específico do dativo.
O capítulo 1 da carta aos Efésios aponta este uso do dativo em frase preposicional. O elemento gramatical mais repetido é a preposição grega “Ela vemv”, correspondente ao nosso “em”, seguida do dativo “Χριστne” com o pronome pessoal (“nele”), ou com um nome (“em Cristo”, “no Amado”).
A nova criatura resulta de uma nova criação de Deus. A nova criação é feita em verdadeira justiça e santidade. Cristo é a verdade, e todos que estão em Cristo são igualmente verdadeiros, porque no que é Verdadeiro os que crêem estão:
E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
(1Jo 5:20)
Com base no que analisamos, adorar “em verdade” é o mesmo que “estar em comunhão com Cristo”. Ou seja, “não se refere à atitude do adorador, ou ao ambiente que o adorador se encontra, antes diz da condição da nova criatura.”
 
 COMO SER VERDADEIRO?
A idéia da verdade, ou do que é verdadeiro que Jesus apresenta não tem relação com sentimento e práticas humanas cotidianas. A idéia de que ser verdadeiro é ser autêntico, ou seja, cercado de virtudes humanas, não se refere à verdade que Cristo estabeleceu.
Para que o homem seja verdadeiro é preciso estar unido a Cristo, em comunhão com Deus. Como? Ora, a comunhão com Deus é estabelecida através da mensagem do evangelho:
O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo
(1Jo 1:3)
O que é que João ouviu e estava retransmitindo aos Cristãos para que tivessem comunhão com Deus? A mensagem do evangelho!
A mensagem do evangelho constitui-se no chamado de Deus para que os homens estejam unidos a Ele:
Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor
(1Co 1:9)
Após ouvir a mensagem do evangelho e crer em Cristo como o enviado de Deus, conforme diz as escrituras, o homem passa a viver “em verdade”. Passa a compartilhar da vida que há em Deus, como luzeiros no mundo que jaz em trevas.
O homem que crê na mensagem do evangelho é novamente criado “em verdade”. É produto do “milagre da regeneração”. O novo nascimento é o “acesso” (porta) para a glória de Deus. Quem estava alienado, agora passa a ver a glória de Deus, como está escrito:
Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
(João 11:40)
Através do ouvir a mensagem do evangelho o homem passa a crer na esperança propostaou seja, a fé vem pelo ouvir. O evangelho époder de Deus para os que crêem, que faz dos homens que eram filhos de Adão filhos de Deus:
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nomeOs quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.”
(Jo 1:12-13)
Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
(Rm 1:16 ).
O poder regenerador da  (evangelho) faz com que o homem passe a compartilhar a glória de Deus:
E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim
(Jo 17:22-23)
  EM ESPÍRITO
O que é nascido da carne, é carne, mas o que é nascido do Espírito é espírito
(Jo 3:6)
Pelo fato de os homens serem descendentes de Adão são designados carnais. Além de possuirem um corpo constituído de carne, a natureza dos homens sem Deus é designada “carnal”.
O que é ser carnal? “Carnal” refere-se à natureza decaída, alienada de Deus, que foi herdada de Adão. Quem é carnal, ou seja,descendente na carne de Adão não pode agradar a Deus. Esta é uma condição intrínseca (real ou íntima) a natureza herdada de Adão. Por mais que uma pessoa tenha intenção e vontade de adorar a Deus, e não é nascida de novo, conforme o que propõe a mensagem do evangelho, não poderá agradar a Deus:
Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.”
(Rm 8:8)
Por ser gerada de Adão a tendência nata da carne é a morte. Quando falamos da tendência da carne como sendo morte, não nos referimos à morte “física” do homem, antes à alienação (separação) de Deus
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
(Rm 8:7)
Porém, do mesmo modo que os nascidos de Adão são carnais, os nascidos segundo o último Adão (Jesus) são espirituais. Como? Ora, do mesmo modo que o Espírito Eterno, que fez ressurgir o Cristo dentre os mortos, ele fez ressurgir os que crêem e habita neles:
Vós, porém, não estais na carnemas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele
(Rm 8:9)
Pelo fato de os cristãos terem o Espírito de Cristo, isto indica que também são filhos de Deusportanto, espirituais. Todos quantos são nascidos de Deus (Espírito) são filhos de Deus (espírito).
 ADORAR EM ESPÍRITO E EM VERDADE
Muitos pensam que para adorar a Deus é necessário estar em um templo cercado de pessoas em atitude reverente. Para elas é preciso um momento de concentração, reforçado com meditação, rezas e orações. É o que chamam de ambiente propício. Este ambiente geralmente surge de um envolvimento emocional promovido pela expectativa de milagres, profecias, manifestações, etc.
Consideram que adorar a Deus em espírito e em verdade é fruto da “emoção”, da “vontade e do intelecto do homem”. Para Eles adoração sem emoção, ou sem intelecto não é adoração, e é possível adorar em verdade sem ter nascido do Espírito, ou adorar em espírito sem ter nascido da Verdade.
Porém, a Bíblia demonstra que, se o homem adora em espírito, concomitantemente ele “está na Verdade”, e se adora “em verdade” é porque “vive em Espírito!”.
Adoração não é um estilo de vida como apregoam. Adorar em espírito e em verdade só é possível quando se conhece a Deus, ou seja, quando Deus passa a habitar no homem:
O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós
(Jo 14:17).
QUANDO É QUE O HOMEM PASSA A ESTAR EM DEUS E DEUS NO HOMEM, FAZENDO MORADA?
Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
(1Co 3:16)
Somente após crer na mensagem do evangelho:
Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa
(Ef 1:13)
Muitos se escudam no legalismo, outros no formalismo, sem nos esquecermos dos tradicionalistas. Os emocionalistas acusam osracionalistas, e surgem inúmeras formas de fanatismos. Porém, todos se esquecem que somente os nascidos de novo podem adorar a Deus em espírito e em verdade.
Quando o homem nasce de novo através da mensagem do evangelho, não há um tempo ou lugar específico para adorar. Os verdadeiros adoradores adoram em todo tempo e em todos os lugares.
Um verdadeiro adorador não está vinculado a templos, pois é templo e morada do Espírito Santo:
Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
(1Co 3:16)
Um verdadeiro adorador não necessita de sacrifícios, pois é sacrifício vivo, santo e agradável a Deus:
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
(Rm 12:1)
Um verdadeiro adorador oferta a Deus sacrifício de louvor, ou seja, o fruto dos lábios que professam a Cristo:
Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome
(Hb 13:15)
Um verdadeiro adorador não precisa de intermediário humano, pois exerce sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais a Deus através de Jesus Cristo:
Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.
(1Pe 2:5)
Um verdadeiro adorador não precisa de tempo específico, pois o momento da adoração foi estabelecido quando Cristo chegou entre os homens, em que os verdadeiros adoradores adoram em espírito e em verdade:
Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
(Jo 4:23)
Em suma: para adorar em espírito e em verdade é preciso crer no que anunciou os profetas:
Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e criai em vós um coração novo e um espírito novo (…) Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis
(Ez 18:31); (Ez 36:25-27)
Somente o Espírito Eterno “Então (Deus) aspergirei…” (v. 31), pode purificar o homem através da palavra do evangelho (água pura). O “aspergir água pura” é o mesmo que nascer da água. Somente Deus pode “aspegir a água pura”, ou seja, o nascer do Espírito. Somente Deus pode fazer do homem uma nova criatura, com novo coração e um novo espírito:
Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.
(Sl 51:10)
Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos.
(Is 57:15)
A nova criatura, ou o novo homem em Cristo é gerado de Deus para a sua glória:
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
(Jo 1:12)
Deus cria, forma e faz o novo homem em verdadeira justiça e santidade para a sua própria glória:
A todos os que são chamados pelo meu nome e os que criei para a minha glória, os formei, e também os fiz
(Is 43:7)
Somente os nascidos da água e do Espírito, ou seja, da verdade e do Espírito são capazes de adorar a Deus em espírito e em verdade, pois estes foram criados para louvor da glória de Deus, ou seja, adoração verdadeira:
Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado
(Ef 1:6)
Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo
(Ef 1:12)
O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória
(Ef 1:14)
O verdadeiro louvor e adoração são provenientes da obra criativa de Deus (nova criatura), pois quem dentre as suas criaturas poderá acrescentar honra, glória e louvor a Deus?
É por isso que Deus faz todas as coisas para e em louvor de sua glória!
Louvado seja o nome do Senhor!!!

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