Estudantes usam bíblias para protestar em escola que proíbe ler as escrituras em suas dependências
Uma aluna foi repreendida por debater conteúdo da Bíblia com amigo
PorLuciano Portela | Repórter do The Christian Post
Alunos de uma escola secundária perto de St. Louis, Misouri (EUA), decidiram exibir suas bíblias como forma de protesto contra o distrito estudantil, depois de proibirem dois estudantes de lerem as escrituras enquanto caminhavam por um corredor da escola.
- (Foto: Stock.xchng)Bíblia é o texto religioso de valor sagrado para o Cristianismo.
Todo o problema teve início quando a aluna Kiela English lia a Bíblia nas dependências da escola com um amigo, e logo ao debater o conteúdo foi reprimida por um professor que os interrompeu ao dizer que não podiam difundir a religião na escola. A situação revoltou a mãe de Kiela, Angela English, que argumentou que os dois discutiam o tema em particular.
Angela usou o Facebook para manifestar sua indignação, e logo que seu post a respeito do caso tomou uma proporção viral, os meios de comunicação logo a procuraram para entrevistá-la, querendo desvendar todos os detalhes sobre o incidente na escola Potosi High School.
Na sequência, a mãe da menina teve a ideia de realizar o protesto com as bíblias, pedindo para que cada aluno levasse uma edição para a escola. Entretanto, Angela deixou claro para todos que não devessem pregar a Bíblia, mas apenas passear pelas dependências com o Livro Sagrado nas mãos.
Como consequência, vários alunos aderiram ao protesto e a mãe de Kiela foi convidada a entrar em contato com o diretor, para que o caso seja resolvido sem tomar uma proporção maior do já tomou após cair na imprensa e se expandir nas redes sociais.
A administração da escola relata que Kiela foi autorizada a levar sua Bíblia para o local, se mostrando "decepcionada" com o incidente, além de indicar que não foi a primeira situação deste tipo dirigida à escola, mas que poderia ter sido resolvida diretamente com a instituição antes de cair no Facebook.
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"Acreditamos firmemente na liberdade de religião e na prática da religião, e da fé. Se os alunos desejam trazer sua Bíblia, todos podem trazê-la, lê-la e praticar sua fé, pois não teríamos nenhuma preocupação com isso", esclareceu o superintendente, tentando desfazer o mal-entendido, segundo o Daily Journal Online.
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