Voluntários apoiam projeto com dependentes químicos no Peru
08 de outubro de 2014
O projeto Quero Viver, desenvolvido por missionários de Missões Mundiais na cidade de Arequipa, no Peru, recebe mais uma caravana de voluntários. Desta vez, oito irmãos da Igreja Batista Central em Japuíba, em Angra dos Reis/RJ, formam a base desta caravana, que até agora conta com 14 participantes. Eles são da área de construção civil e já foram nossos voluntários neste projeto um ano atrás.
Entre os dias 20 e 30 de outubro, estes voluntários participarão da reforma do centro de recuperação do Quero Viver com o estabelecimento de novas vigas e fundações. Eles concluirão o trabalho fazendo mais uma laje no local.
Segundo o pastor da Igreja Batista Central em Japuíba, Ezequias Marins, o objetivo é participar das obras na sede do Quero Viver, tornando-a mais ampla, arejada e bem estruturada para atender às pessoas que chegam ao local em busca de tratamento contra o vício das drogas.
Em 2013, voluntários desta mesma igreja apoiaram a reforma da sede deste projeto durante 15 dias. Na época, foram feitas 11 fundações e uma laje.
Antes da reforma, o coordenador da JMM para as Américas, Pr. Ruy Oliveira Jr., conta que as instalações do centro de recuperação eram inadequadas principalmente em relação aos requerimentos civis para eventuais tremores de terra, aos quais a região está sujeita. A planta térrea do local era coberta por telhas metálicas, que intensificavam as estações do ano. No verão, esquentava muito e no inverno, o frio era mais intenso.
Além de mão-de-obra para a reforma, o centro de tratamento também precisa de ofertas financeiras. Muitas pessoas passaram a adotar o projeto Quero Viver, mas a carência ainda é grande. Além do custo da obra, orçado em 21 mil dólares, ainda há gastos com a manutenção mensal e o corpo diretivo formado por sete obreiros da terra qualificados, como psicólogos e pastores.
O Pr. Ruy lembra que o Quero Viver também precisa de parceiros para o sustento mensal do projeto, que atende cerca de 60 pessoas anualmente, estendendo o trabalho de assistência aos familiares dos internos com apoio da Igreja Batista Missionária em Arequipa. Ele pede apoio ainda para concluir o segundo piso do centro de tratamento, que ganhará cômodos apropriados para receber mais internos. Com isso, será possível aproveitar melhor o espaço do térreo para as atividades terapêuticas e de discipulado dos internos.
Um veículo para transporte dessas pessoas também será muito bem-vindo. Hoje, o transporte dos internos é feito em carros de voluntários. Os internos precisam se deslocar frequentemente até a igreja.
“O projeto também está à disposição de voluntários que desejarem oferecer oficinas aos internos ou capacitação para o corpo diretivo. Temos o sonho de abrir uma unidade feminina do Quero Viver. No Peru, principalmente em Arequipa, há pouquíssimas oportunidades de tratamento para as mulheres. São muitas as jovens e senhoras que se encontram em situação de dependência química”, relata o Pr. Ruy.
Quero Viver
A unidade do centro de tratamento do Quero Viver na cidade de Arequipa, no sul do Peru, a 2.300 metros de altitude, foi aberta em 2003. Ela conta com uma boa equipe de trabalho, como psicólogos, pastores, conselheiros entre outros especialistas. A reforma e ampliação permitirão que mais pessoas possam receber os cuidados necessários para se livrarem das drogas e conhecerem o Cristo que traz vida em abundância.
Américo Monje, hoje missionário de Missões Mundiais, é um dos frutos do Quero Viver. Há cerca de seis anos ele estava preso às drogas e chegou a tentar se matar por enforcamento. Felizmente, Deus tinha um plano para sua vida e o direcionou até o centro de recuperação do projeto. Hoje ele é missionário da JMM na Bolívia, juntamente com a esposa, Talitha.
Mais pessoas desejam ter a mesma chance. Uma oportunidade para viver com dignidade e poderem cumprir o propósito para o qual foram criados por Deus. Você pode ser a resposta para elas. Participe do projeto Quero Viver. Ligue para 2122-1901 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades). Se preferir, escreva para pam@jmm.org.br ou colabore@jmm.org.br. Faça parte desta missão.
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