O Evangelho em países fechados | | Imprimir | |
Escrito por Redação CBB |
Ter, 30 de Junho de 2015 11:48 |
O Evangelho em países fechados
Durante a Conferência Missionária Global, realizada de 11 a 13 de junho na Primeira Igreja Batista Campus Colina, em São José dos Campos - SP, Missões Mundiais apresentou aos crentes brasileiros um pouco da situação vivida pela igreja perseguida em países completamente fechados ao Evangelho, como é o caso da China, Coreia do Norte e Irã. Esses três países são conhecidos por sua falta de liberdade e perseguição, velada ou oficial, a cristãos. Os missionários convidados para a Conferência Missionária Global, promovida por Missões Mundiais em conjunto com agências parceiras, são unânimes em afirmar que a igreja perseguida está resistindo a todas as dificuldades e contribuindo para a expansão do Evangelho nesses países.
A situação na China foi apresentada por um missionário com anos de experiência nesse campo, onde se estima haver 100 milhões de seguidores de Cristo, apesar de toda a repressão. Regiões montanhosas e isoladas, como o Tibete, e o oeste chinês, onde vive um grande número de muçulmanos, também são desafios missionários na China. Desde a Revolução Comunista de 1949, é proibido ser missionário na China. E durante a chamada Revolução Cultural, empreendida pelo líder chinês Mao Tsé-tung entre os anos 1960 e 1970, bíblias chegaram a ser queimadas. O regime chinês é ateísta. Na vizinha Coreia do Norte, o regime mais fechado do mundo obstrui o direito à liberdade religiosa dos seus cidadãos. Na prática, a única religião existente no país é o culto à personalidade do líder norte-coreano e seus antecessores. E a questão da liberdade religiosa, no caso norte-coreano, está totalmente relacionada à violação dos direitos humanos como política de Estado do governo de Pyongyang, conforme ressaltou o palestrante, o qual não divulgamos o nome por questões de segurança. Antes do comunismo, havia mais de 3.800 igrejas em toda a região onde hoje é a Coreia do Norte. Depois da implantação do regime norte-coreano, igrejas foram fechadas uma a uma, pastores foram presos, torturados e mortos. Hoje, quase 70 anos depois da instalação do regime, a igreja perseguida resiste mesmo com ameaças e grande perigo para seus membros. “Eles arriscam suas vidas todos os dias”, disse o missionário coreano, que contou relatos de pessoas presas, torturadas e assassinadas com requintes de crueldade por oficiais do regime apenas porque serviam a Cristo.
No Oriente Médio, o Irã vive, segundo um missionário do próprio país, uma “colheita dourada”, pois a igreja perseguida tem avançado naquela nação, sob um regime baseado na religião islâmica. “O Irã é hoje o país onde o cristianismo avança com mais força em todo o mundo, apesar de todos os esforços contrários por parte do regime dos aiatolás”, declarou. Por causa do fechamento da sociedade bíblica no país logo após a Revolução Islâmica, em 1979, por muito tempo os crentes que não emigraram e permaneceram no Irã – a igreja perseguida – não tiveram acesso à Bíblia. Por isso, o missionário viu a necessidade de investir na tradução e impressão de exemplares das Escrituras e Novos Testamentos em farsi (a língua persa, falada no Irã), que têm sido distribuídos por todo esse país do Oriente Médio. Mais de 1 milhão de Novos Testamentos já foram impressos e entregues. Para o pastor Carlito Paes, da PIB São José dos Campos - SP, que recebeu a Conferência Missionária Global, a igreja livre tem uma responsabilidade espiritual e moral com a igreja perseguida e regimes como o norte-coreano devem ser encarados como opressão do inimigo. “Não vemos humanamente perspectiva alguma de aquele regime cair, mas acreditamos no poder de Deus através da oração. Por muito tempo, oramos para que caísse a cortina de ferro da União Soviética e achávamos que seria humanamente impossível, mas para Deus, o impossível é possível”, conclui.
|
Última atualização em Ter, 30 de Junho de 2015 12:14 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário