
Uma argentina na base da OM Brasil. Para quem não conhece Sílvia Aragão ela não está aqui por questões relacionadas ao futebol, mas sua paixão pelo Brasil é tão evidente quanto seu amor por qualquer outra cultura. Isso porque, na verdade, seu coração é multicultural especialmente por estar envolvida com a evangelização dos povos juntamente com seu esposo Humberto Aragão, que tem a sua história misturada com a própria história da OM Brasil, já que ele foi o primeiro diretor da instituição no país.
Na verdade a história de amor do casal tem como pano de fundo os corredores da OM, ainda quando a sede era a cidade de Petrópolis, no RJ. Silvia relembra que chegou ao Brasil no dia 1° de Setembro de 1989 e por ter chegado alguns dias antes do começo da primeira turma do treinamento missionário (CTM) até ajudou a organizar e a dar início a este processo de mudanças na OM Brasil. Não há dúvidas de que foi tudo muito especial. "Foi ali que encontrei a pessoa mais importante da minha vida, meu esposo e onde fiz o treinamento missionário que fez uma grande diferença em minha vida!"
Não é incomum que os missionários realizem atividades diversas diante de tanto trabalho existente para se fazer, e com a Sílvia não foi diferente. Já trabalhou na biblioteca traduzindo materiais de estudo, em finanças e em RH. Depois de der tido seu único filho (que é fruto de um milagre, já que não o casal não poderia ter filhos) Sílvia retomou as atividades no setor financeiro onde permanece servindo a Deus.
E, por falar em milagre, a vida da própria Sílvia é uma expressão deste sobrenatural de Deus! Depois de vencer o câncer por duas vezes, Sílvia é inquestionavelmente uma inspiração para todos que convivem com ela dentro e fora da agência missionária. "Tenho plena convicção de que o melhor lugar para estar é centro da vontade de Deus! Enfrentei o câncer e concluí que se ainda não foi a minha hora é por que tenho mais para fazer servindo este poderoso Deus! E de quebra ter a benção de ver meu filho crescer!"
Quanto aos desafios culturais de morar no Brasil, Silvia diz que sentiu-se, por um tempo, culpada por não comer feijão com arroz todos os dias. Mas então entendeu que para amar e respeitar uma cultura não precisava negar a sua própria! Depois disso ela também se libertou do julgo por não ter um português perfeito.
O setor financeiro da OM tem estado nas mãos desta competente e inspiradora mulher que mesmo com seus desafios pessoais nunca se mostrou entregue às circunstâncias. Na verdade, a alegria e o prazer de viver são facilmente percebidos em qualquer conversa informal com esta missionária.
Servido a Deus seja no âmbito burocrático, indiscutivelmente essencial para qualquer organização, e também no aspecto humano e evangelístico, já que o casal tem encabeçado no Brasil o ministério DFN (Dalit Freedom Network), que visa levar liberdade aos Dalits na Índia. "É tremendo e maravilhoso servir ao nosso Deus! E como diz o meu esposo e sempre professor, pastor Humberto Aragão, 'não podemos nos esquecer que o motivo de não estarmos no inferno é a graça de Deus, mas o motivo de não estarmos no céu é A GRANDE COMISSÃO'", ressaltou Sílvia.
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