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sexta-feira, 3 de maio de 2013

A tecnologia da informação e a evangelização


A tecnologia da informação e a evangelização

Artigo cristão escrito por Abner Ferreira


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    A tecnologia da informação e a evangelização
    As igrejas ainda estão engatinhando quando o assunto é inclusão digital, a tecnologia não está sendo usada em benefício das estratégias de evangelização e discipulado. Na verdade, faltam profissionais com capacitação em inteligência de dados para trabalhar na criação de ferramentas digitais para a evangelização. Os poucos que conheço não têm o apoio maciço da igreja, a grande maioria dos líderes, não acreditam nesses novos recursos.
    A crescente informatização das mais diversas atividades transforma a tecnologia da informação (TI) em uma área cada vez mais relevante. Atualmente é possível encontrar várias subáreas de TI dedicadas a tarefas específicas. Um olhar cuidadoso sobre a demanda profissional destas áreas permite identificar características comuns. O que atrai o público são geralmente conteúdos de fácil compreensão, criticas e apelo emocional: imagens com mensagens devocionais, humor, músicas. Conteúdos que não exigem proficiência no assunto alcançam sucesso mais rápido.
    A evolução tecnológica nos permitiu acelerar a tradução da Bíblia para vários outros idiomas, além de facilitar o processo de distribuição de exemplares impressos e digitais. Mas acredito que há muito mais a ser explorado. Existem muitas outras áreas tecnológicas que poderiam nos servir de instrumento de evangelização e discipulado. Porém, a grande questão é: quem irá aperfeiçoar estas ferramentas?
    Eu acredito que possa surgir uma nova ruptura no contexto mutante das tecnologias de informação e comunicação. Grandes projetos com mídias digitais, blogs, vídeos e ferramentas específicas para redes sociais poderiam servir para apresentar a mensagem do Evangelho nas casas das pessoas, em forma viral, tal como vídeos no YouTube.
    Existem vídeos de tudo quanto é tipo. Há o do coreano Psy, que faz críticas ao bairro Gangnam, este já atingiu a marca de 1 bilhão de visualizações. O “Para Nossa Alegria”, que acredito esteja entre os vídeos evangélicos mais vistos. Trata-se do refrão do vídeo irritantemente adesivo de Jefferson e Suellen Barbosa que acompanhados da mãe, Mara, aparecem cantando a música “Galhos Secos” de Osny e Osvayr Agreste dando uma versão nova e bem divertida para o hit que ficou conhecido como “Para Nossa Alegria”.
    Acredito que conforme novas tecnologias e métodos estão sendo desenvolvidos as igrejas poderiam potencializar melhor um departamento que já tem se tornado ministério em muitas denominações – o departamento de comunicação. Quer nos sites de denominações, quer em redes sociais, as igrejas devem capacitar-se para compartilhar a fé utilizando as novas tendências digitais, pesquisando novos valores para aplicar através das ferramentas de rápida comunicação.
    Através da internet podemos nos comunicar com o mundo quase que instantaneamente. Plataformas, mídias sociais, fóruns, permitem que, pela primeira vez, na história, um brasileiro possa discutir com um japonês, em tempo real, sobre algum acontecimento. Assuntos que eram restritos, pouco acessíveis, agora foram globalizados. Mas é o público que peneira o que pode se tornar popular.
    O crescimento da igreja teve um fenômeno parecido. Não são os grandes templos que promovem o crescimento de um ministério, mas a aceitação popular. Quando o evangelho é aceito em meio a comunidades, logo surge o primeiro culto doméstico e a tendência é que este culto logo tenha que ser transferido para um lugar maior.
    Descobrir a fórmula de tornar um mecanismo digital de evangelização um viral seria hoje a maior descoberta da igreja. Promover inversões tecnológicas capazes de tornar as mídias digitais uma ferramenta efetiva na pregação da Palavra de Deus seria a melhor tendência para as igrejas.
    A realidade do mercado de informação pode produzir reflexões inquietantes. Existem especulações de que em um futuro próximo os formadores de opinião só terão influência se tiverem a capacidade de atrair milhares, ou talvez milhões, de internautas. Como consequência, torna-se inevitável questionar o valor real daquilo que costumamos tratar como missões urbanas.
    Os blogueiros, por exemplo, já conseguem ter maior credibilidade que muitos líderes que opinam apenas no ambiente eclesiástico ignorando os temas polêmicos ou as curiosidades populares e, no ramo do entretenimento, as redes sociais são potencialmente mais valiosas que as revistas semanais e jornais impressos.
    A tecnologia é uma realidade e os antigos costumes tradicionais e critérios teóricos de evangelização devem experimentar uma mudança revolucionária. Criando sistemas de planejamento digital e experimentando novas ferramentas para a comunicação entre liderança e membresia.
    Porém, além de procurar uma evolução tecnológica, a igreja deve potencializar o ensino bíblico digital, produzindo seminários, estudos sobre bom uso de ferramentas digitais, escolas sobre bons costumes na formação de opinião e – o que vou chamar – de treinamentos em criação de projetos digitais para a evangelização viral.

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