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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Artigo: Perigos nas livrarias cristãs

Perigos nas livrarias cristãs

por Enviado por email - dom fev 28, 5:08 pm

Nunca os livros cristãos estiveram tão facilmente disponíveis à média dos cristãos e também nunca o perigo espiritual, associado a tais livros, foi tão grande. Infelizmente, a média dos membros das igrejas crentes na Bíblia não sabe se proteger nem proteger a família desse tipo de perigo.
Três verdades indispensáveis da Bíblia podem proteger o filho de Deus nestes tempos do fim.
A primeira é que estes últimos dias são caracterizados pela apostasia, não pelo reavivamento.
          Desse modo, não é surpresa estarmos nos confrontando hoje com uma vasta quantidade de heresias e comprometimentos espirituais.  Nunca houve um tempo em que o povo de Deus precisasse tanto de conhecimento e cautela, como o de hoje.
“Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados” (2 Timóteo 3:13).
“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (2 Timóteo 4:3-4).
A segunda é que Deus admoesta o Seu povo a examinar tudo pelas Escrituras.
“Examinai tudo. Retende o bem” (1 Tessalonicenses 5:21).
“Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (Atos 17:11).
“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1 João 4:1).
A terceira é que o erro espiritual se apresenta sob o disfarce de verdade e justiça.
Ele é sutil e pode nos enganar se não estivermos biblicamente embasados e não formos excessivamente cautelosos.
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores” (Mateus 7:15).
“Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo” (2 Coríntios 11:3).
“Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras” (2 Coríntios 11:13-15).
Neste artigo vamos mostrar alguns dos perigos que se encontram nas livrarias cristãs, sob os mais variados títulos. Não vamos entrar aqui nas áreas das versões modernas da Bíblia, da música contemporânea, da história da igreja e das missões evangélicas. Existem muitos perigos nestas áreas, mas não temos aqui espaço suficiente para mostrá-las. (Já mostramos isto em muitos livros e vídeos, os quais poderão ser adquiridos na Way of Life Literature).
O PERIGO DA FILOSOFIA DO POSITIVISMO NEO-EVANGÉLICO
Um dos maiores perigos que os cristãos fundamentalistas enfrentam, hoje em dia, é o da nova filosofia evangélica, a qual tem-se infiltrado no Evangelicalismo nos últimos 50 anos. Ela é particularmente perigosa, porque, à primeira vista, parece ser biblicamente saudável. O âmago do perigo do novo Evangelicalismo não é o erro que ele prega, mas a verdade que ele negligencia. Ele focaliza o que é positivo, evitando totalmente a controvérsia teológica considerando-a impopular (por exemplo, assuntos como a separação bíblica e o inferno).
O novo Evangelicalismo resume sua mensagem apenas a uma parte de “todo o conselho de Deus” (Atos 20:27). Isto dá a impressão de que muito do que o novo Evangelicalismo prega é espiritualmente bíblico e benéfico. Ele pode pregar muito sobre salvação, sobre o viver cristão, o amor pelo Senhor, o casamento, a educação dos filhos, a santificação, a divindade de Cristo e até sobre a infalibilidade da Escritura.
Mas, ao ser encarado com a exigência de condenar o erro e denunciar os líderes cristãos populares, ele se recusa a tomar uma posição e, mais provavelmente, vai se voltar contra quem o estiver forçando, taxando-o de “extremo fundamentalista”, “separação do segundo grau”, ou algo assim.
Billy Graham é o rei do positivismo e do não julgamento. Seus livros estão nas prateleiras da vasta maioria das livrarias cristãs. Ele é por demais influente e sua mensagem tem sido descrita como “áspera no centro, porém macia nas bordas”. Ele diz que o seu ofício é apenas pregar o evangelho e que não foi chamado para se envolver em controvérsias doutrinárias.
Em 1965, o United Church Observer,  jornal oficial da Igreja Unida do Canadá, cujo moderador Bill Phipps afirmou (em 1997) que “Jesus Cristo não é Deus”, fez a Graham uma série de perguntas.  Suas respostas demonstram o estilo neo-evangélico positivo do não julgamento.
Pergunta - Em seu livro, o senhor fala dos ‘falsos profetas’. O senhor diz que o esforço de tempo integral de muitos intelectuais é se desviar do plano de Deus e cita Paul Tillich. O senhor considera Paul Tillich um falso profeta?
Resposta - Resolvi usar a prática de não fazer julgamento de outros eclesiásticos.
Pergunta - O senhor acha que igrejas como a Igreja Unida do Canadá e as grandes igrejas liberais do Estado Unidos, ativas no movimento ecumênico e cujos ministros estudam e respeitam a obra de Paul Tillich, e de outros grandes mestres modernos, são apóstatas?
Resposta - Provavelmente, eu não poderia fazer tal julgamento contra igrejas individuais ou contra os clérigos da Igreja Unida do Canadá. Meu conhecimento desta igreja é inadequado e minha capacidade para tal discernimento é por demais limitada. Meus livros e escritos são do conhecimento público, mas amo a comunhão e a obra de muitos cristãos que não concordam teologicamente comigo em tudo. Quanto a chamar apóstata quem lê e recebe ajuda de Paul Tillich, isto é absurdo. Existem muitas sombras nas opiniões teológicas das grandes denominações a serem esclarecidas pelos liberais, neo-ortodoxos, conservadores, fundamentalistas, ou quem quer que seja.
Pergunta - Sua organização está firme conosco numa tentativa moderna, esclarecida e erudita de explicar às pessoas o que “a Bíblia diz”? Ou está do lado dos que nos descrevem como uma igreja apóstata, que espalha a descrença?
Resposta – Nossa Associação Evangelística não está preocupada em fazer julgamento – favorável ou adverso – sobre qualquer denominação em particular. Não pretendemos nos envolver  nas diversas divisões dentro da igreja. Somos apenas pregadores do evangelho, não teólogos eruditos… Embora haja alguns membros em nossa equipe com grau de doutorado… Sentimos que o nosso chamado é especialmente… para levar pessoas a um compromisso pessoal com Cristo! Não queremos permitir que sejamos mal vistos pelos muitos concorrentes religiosos. (“Billy Graham – Answers 26 Provocative Questions”, United Church Observer, 01/07/1966).
Trata-se de puro neo-evangelicalismo. Ele prega  contra o erro em termos gerais; porém, raramente o faz de maneira clara e específica.
A recusa de Graham em pregar qualquer coisa além dos aspectos mais básicos do evangelho (ou até do que é mais questionável) é que o torna aceito tanto pelos católicos como pelos teólogos modernistas. Charles Dullea, Superior do Instituto Bíblico Pontifício, em Roma, disse: “Porque ele está pregando o Cristianismo básico, não entra nos assuntos que hoje dividem os cristãos. Ele não toca nos Sacramentos da Igreja, de modo algum… O católico não escuta qualquer desconsideração à autoridade do ensino da Igreja, nem às prerrogativas papais ou episcopais, nem palavra alguma contra a Missa, os sacramentos e as práticas católicas. Graham não tem tempo para isso.  Ele está pregando somente Cristo e um compromisso total com Ele. Em minha opinião, os católicos vão ouvir pouco, se alguma coisa, com que eles não concordem” (Dullea, “A Catholic Looks at Billy Graham”,  Homiletic & Pastoral Review, Janeiro, 1972).
Billy Graham é apenas um exemplo da multiplicidade de outros evangélicos, cujos livros enchem as prateleiras das livrarias cristãs de hoje.
A ênfase dos livros disponíveis nestas livrarias não é sobre uma sólida pregação e ensino da Bíblia, nem sobre uma clara exposição dos erros que estão corrompendo a obra e o povo de Deus, hoje em dia. Em vez disso, a ênfase é sobre “uma proclamação positiva da verdade” e sobre os escritos que façam as pessoas se sentirem bem. Conforme diz J. I. Packer a respeito de Richard Foster e os livros da Renovare, eles são “suaves sobre o pecado e firmes sobre a graça”.(Capa traseira do livro de Foster, “Life With God”). Packer quis fazer um elogio, mas acabou fazendo uma acusação, porque a Bíblia é tão firme sobre o pecado como o é sobre a graça. Ninguém pode ter uma perspectiva apropriada da graça sem uma apropriada ênfase sobre o pecado, pois o horror do pecado, comparado à grandeza e santidade de Deus e à Sua terrível justiça, é que nos permite ver a graça numa perspectiva apropriada. De outro modo, a graça se torna uma “graça barata”, um assunto que ocupa as prateleiras da média das livrarias cristãs.
Tem-se, por exemplo, de Robert Schüller – “Turning Hearts Into Halos” – (Transformando Feridas em Alegrias); de Kay Arthur - “Lord, Heal My Hurts”,  (Senhor, Cura Minhas Feridas); de Charles Stanley – “The Source of My Strenght – Healing Your Wounded Heart  (O Tamanho de Minha Força – Curando Meu Coração Ferido); de David Jeremiah –  “A Bend in the Road” – Experiencing God When Your World Caves In) (Uma Curva na Estrada -Experimentando Deus, Quando o Seu Mundo Desaba).
2 – O PERIGO DO MOVIMENTO ECUMÊNICO
As livrarias cristãs de hoje estão repletas de volumes promovendo a  filosofia ecumênica, a qual ensina que a unidade e a comunhão são mais importantes do que a doutrina, o zelo pela verdade e a exposição do erro. Vejamos alguns exemplos.
Em sua popular autobiografia, “Just As I Am” (Exatamente Como eu Sou), Billy Graham elogia o papa e conta como devolve todos os seus convertidos à Igreja Católica. Ele descreve sua íntima associação com os teólogos modernistas por causa do “evangelismo”.
Chuck Colson - Seu popular livro “The Body” afirma que a doutrina protestante e a católica convergem e que ambas fazem parte  do mesmo “corpo”.
John Maxwell - em seu livro “Failing Forward” , promove as missões católicas como sendo genuína forma de Cristianismo.
Phillip Yancey - em seu livro “Where is God When It Hurts” , afirma que as missões católicas romanas são parte do “corpo de Cristo”.
Jim Cymbala - em seu livro “Fresh Power”, diz que Jesus orou para que o Seu povo se tornasse um, quer fosse evangélico, carismático, batista ou luterano.
Max Lucado - em seu livro “Grip of Grace”, ele louva a Deus pela Igreja de Cristo (a qual ensina a heresia da regeneração batismal), os Pentecostais, Anglicanos, Batistas do Sul, Presbiterianos e Católicos Romanos.
A popular autora Elisabeth Elliot, a qual é episcopal e ecumênica na filosofia, falou na Universidade Católica Romana Franciscana, em 1989, e na Notre Dame, em 1998. Ela nada falou negativamente, quando o seu irmão Thomas Howard se juntou à ICAR. Em seu livro “Taking Flight”, ela diz:
“Àqueles que recebem a Cristo é dado não apenas um ‘reino agora’, mas ‘o direito de se tornarem filhos de Deus’. Isto não quer dizer que Deus os torna filhos, imediatamente, mas que lhes dá o direito de se tornarem filhos de Deus” (p. 12). Isto, é claro, é uma heresia, no que se refere ao legítimo Evangelho.
3 – O PERIGO DO ANTIFUNDAMENTALISMO
Outra filosofia popular encontrada na média dos livros cristãos da atualidade é o espírito do antifundamentalismo. Os autores populares raramente denunciam a ICAR ou o modernismo teológico, ao mesmo tempo em que são muito ousados em denunciar o fundamentalismo bíblico.
Jerry Bridges, por exemplo, em seu livro impropriamente chamado “Transforming Grace”, diz que o “legalismo” se preocupa em que haja uma assídua frequência à igreja, proibindo o comprimento dos cabelos dos homens, pregando contra o mundanismo, etc.  Ele diz que os “legalistas” têm exposto “férreas opiniões”, vendo essas coisas como preto e branco, como se fossem coisas horríveis.
Chuck Swindow - Em seu popular livro “The Grace Awakening”, afirma que ‘a graça’ inclui uma ausência de imposição, de argumentação e dogmatismo bíblico e admoesta contra os ministérios estritamente fundamentalistas.
4 – O PERIGO DO MOVIMENTO CARISMÁTICO
A média das livrarias cristãs de hoje está repleta de livros escritos por pentecostais e carismáticos, os quais promovem suas doutrinas antibíblicas.
Jack Hayford, por exemplo, é um autor muito popular nos círculos evangélicos, mesmo ensinando que se deve falar em “língua infantil”, antes de falar em língua adulta, e afirma que Deus lhe disse para não julgar a ICAR (Ver artigo “Beware of Jack Wayford”, no site da Way of Life)
5 – O PERIGO DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA DO CRESCIMENTO DA IGREJA.
A média das livrarias cristãs apresenta também livros dos gurus mais populares sobre o crescimento da igreja, como Rick Warren, da Igreja de Saddleback, e Bill Hybels, da Willow Creek.
Em seu livro “Uma Igreja Com Propósito”,  Rick Warren diz: “Rejeito a idéia de que os estilos musicais possam ser julgados como ‘bons’ ou ‘maus’. As igrejas precisam admitir que nenhum estilo particular de música é ‘sagrado”’.
          No livro “Uma Vida Com Propósito”, Warren diz: “Deus nos admoesta, continuamente, a não criticar, comparar ou julgar um ao outro… Sempre que eu julgo outro crente, logo acontecem três coisas: perco a comunhão com Deus; exponho meu próprio orgulho; coloco-me na posição de ser por Deus julgado e prejudico a comunhão na igreja” (p. 164). Nesta herética declaração, Warren não faz distinção entre julgar hipocritamente  (o que é proibido em Mateus 7), julgar na base da preferência pessoal em assuntos não ensinados na Escritura (o que é proibido em Romanos 14) e julgar na base bíblica (o que é por Deus exigido).
A Associação Willow Creek de Hybels diz que sua pregação não consiste de “fogo e enxofre”, nem de “ataque bíblico”, mas simplesmente de “mensagens práticas e inteligentes”. Willow Creek usa a música rock, tem muitas mulheres pastoras e apoia falsos mestres, como Robert Schüller.
6 – O PERIGO DA PSICOLOGIA CRISTÃ
Muitos dos livros enfileirados nas prateleiras das livrarias cristãs promovem o erro da “Psicologia cristã”. Os livros de James Dobson, por exemplo, são muito populares. Ele admite que tem uma grande audiência católica romana e se recusa a admoestar contra as heresias de Roma. Madre Teresa foi louvada em sua revista “Clubhouse”. Ele aceitou uma grande comenda honorária da Universidade Católica Romana Franciscana. Foi apresentado na capa da revista “Roman Catholic New Covenant”, a qual ensina a oração a Maria.
7 – O PERIGO DO MOVIMENTO CONTEMPLATIVO
O Movimento Contemplativo tem-se espalhado dentro do Evangelicalismo como fogo silvestre na última década. Ele tem os seus próprios gurus evangélicos, tais como Richard Foster, porém os seus métodos e princípios se originam no misticismo católico romano.
Alguns dos populares místicos católicos são encontrados em muitas livrarias evangélicas, tais como Julian Norwick, Teresa D´Àvila, João da Cruz, Francisco de Assis e Inácio de Loyola (fundador da Ordem Jesuíta, a qual esteve na vanguarda do movimento da Contra Reforma papal), Tomás de Aquino, Bernardo de Clairvaux, Madame Guyon, Henri Nouwsen, Irmão Lawrence, Thomas Ryan, John Main, Peter Kreeft, John Michael Talbot, Basil Pennington, Tomas Keating e Thomas Merton.
Alguns dos gurus contemplativos mais populares são os seguintes:
Richard Foster - afirma que através da meditação passiva pode-se penetrar profundamente no íntimo e“certamente encontrar o Cristo vivo” e “ser orientado pela sua voz” (Celebração da Disciplina, p. 26). Ele diz ainda que o praticante da meditação “pode entrar em profunda comunicação com  o Pai, na qual olha para Ele e Ele olha para você” (p. 27). Foster promove a prática da visualização, na qual o indivíduo deixa o seu corpo e penetra profundamente no espaço exterior, na exata “presença do Criador eterno” e ali escuta, diligentemente, e recebe instruções diretamente de Deus (Celebração  da Disciplina, edição de 1978, pp. 27-28).
Foster é um ecumenista radical, cuja visão é assim descrita:
”Sou um monge católico dos morros do Kentucky, o qual ficou com um evangelista batista das ruas de Los Angeles, para juntos oferecerem sacrifícios de louvor. Vejo um povo”  (Streams of Living Water, 1988, p. 274).
Ken Blanchard – Encoraja os empréstimos das religiões pagãs. Ele diz: “Nosso povo deve escutar as palavras de sabedoria dos grandes profetas e líderes espirituais, como Buda, Maomé, Yogananda e o Dalai Lama”.(Introdução do“What Would Buddha Do at Work?”, 2001). Blanchard tem fortes laços com a Nova Era e recomenda muitos livros novaerenses. Por exemplo, ele escreve o prefácio da edição de 2007 do livrinho “Little Way and Old Swell”, de John Ballard, o qual é inspirado no guru hindu Paramahansa Yogananda.   Este livro se destina a ensinar às crianças que Deus está em tudo e que o homem é um com Deus. No prefácio, Blanchard faz uma declaração surpreendente: “Yogananda amava Jesus e Jesus iria amar Yogananda”.
Fui um discípulo de Yogananda, antes de ser salvo, e tenho certeza de que ele jamais iria amar o Jesus da Bíblia!
Robert Webber - apelava a um ecumenismo muito radical. Ele disse:
“Um objetivo para os evangélicos no mundo pós-moderno é aceitar a diversidade como uma realidade histórica e buscar a unidade no meio da mesma… Esta perspectiva nos permite ver a ICAR, bem como as igrejas ortodoxas e protestantes como as várias formas de uma única igreja verdadeira”  (Ancient-Future Faith, p. 85).
(www.dwillard.org/articles/artview.asp?artID=14).
Thomas Merton – Foi um monge trapista católico, o qual entrelaçou as práticas religiosas pagãs com as práticas contemplativas dos “santos” católicos. Merton não apenas estudou o Budismo e o Sufismo (Islamismo místico), como disse:
“Estou profundamente impregnado de Sufismo”  (Rob Baker, “Merton and Sufism”, p. 109), e mais: “Não vejo contradição alguma entre o Budismo e o Cristianismo… Pretendo me tornar um budista  tão bom quanto possível”(David Steindel-Rast, “Recollection of Thomas Merton’s Last Days in the West”, Monastic Studies, 7:10, 1969). Merton disse ainda: “Ásia, Zen, Islam, etc., tudo isto se junta em minha vida. Seria loucura eu tentar excluir todos estes em minha vida” (Merton and Sufism, Baker. P. 41).
Basil Pennington - ensinou que o homem compartilha a natureza divina. “Estamos ligados a todos os demais em nossa natureza humana e em NOSSO COMPARTILHAMENTO DE UMA NATUREZA DIVINA, de modo que nunca estamos realmente sozinhos, mas temos todos esta união e comunhão”. (Entrevista com Mary NurrieStearns, “Transformoing Suffering”, 1991, Personal Transformation Website). (Centered Living, p. 104).
www.personaltransformation.com/Pennington.ht5m
Thomas Keating – diz: “A oração contemplativa é a abertura da mente e do coração, de todo o nosso ser, para Deus, o mistério final, ALÉM DOS PENSAMENTOS, PALAVRAS E EMOÇÕES. É um processo de purificação interior, o QUAL CONDUZ, SE CONSENTIMOS, À DIVINA UNIÃO.” (Keating Interview with Kate Olson, “Centering Prayer as Divine Therapy”, Trinity News, Trinitiy Church in the city of New York, vol. 42, edição 4, 1995). Keating até recomenda a ioga ocultista kundalini.
Henri Nouwen - disse: “Hoje eu creio pessoalmente que, como Jesus veio abrir a porta da casa de Deus, todos os seres humanos podem atravessar essa porta, quer conheçam ou não conheçam Jesus. Vejo isto, hoje, como o meu chamado para ajudar cada pessoa a declarar o seu próprio caminho para Deus”. (Sabbatical Journey, 1998, p. 51).
John Michael Talbot – diz: Maria “intercede a Deus em meu favor”  e testifica: “tenho sentido a presença de Maria se tornar importante em minha vida” (Contemporary Christian Music Magazine,Novembro, 1984, p. 47). Em seu livro“Simplicity” ele diz: “Descobri que rezar o rosário é uma das mais poderosas ferramentas que eu possuo, para obter a meditação simples e infantil sobre a vida de Cristo”.
8 – O PERIGO DE MISTURAR-SE COM OUTRAS RELIGIÕES E COM HEREGES
Consideremos o popular autor C. S. Lewis. Ele (1) promoveu o ecumenismo. (No seu livro “Mere Christianity”, ele disse que o Cristianismo é uma grande casa com salas muito diferentes e aceitáveis, tais como Catolicismo, Protestantismo, etc.); (2) Ele negou a reparação vicária de Cristo; (3) Ele acreditava numa evolução teísta; (4) Ele rejeitava a Bíblia como a infalível Palavra de Deus; (5) Ele negava a doutrina do eterno inferno de fogo; (6) Ele acreditava na oração pelos mortos e confessava seus pecados a um padre; (7) Ele afirmava que os seguidores de religiões pagãs podem ser salvos sem a fé em Jesus Cristo : “Existem pessoas em outras religiões que estão sendo dirigidas pela secreta influência de Deus… Muitos dos bons pagãos, muito antes do nascimento de Cristo, podem ter estado nesta posição”. (C. S. Lewis,Mere Christianity, edição Harper San Francisco, 2001, pp. 64, 208, 209).
As Crônicas de Nárnia de Lewis interligam alguns vagos temas bíblicos com a mitologia pagã: ninfas, faunos, (parte homem, parte cabrito), anões, centauros (parte homem, parte cavalo), dríades (três mulheres) e naiadas (ninfas do poço). Todas estas criaturas são descritas como servindo a Aslan, uma suposta figura de Cristo. Lewis apresenta uma obra profundamente herética de magia branca. Ele chama o poder de Aslan de “Profunda Magia” e o poder do pai de Aslan como “Magia do Imperador”. Ele apresenta o deus Baco e suas orgias como sendo algo desejável. Ele apresenta o mito de “Pai Natal” e ensina que a primeira esposa de Adão não foi Eva, mas uma mulher chamada Lilith, que era uma feiticeira.
Norman Vincent Peale - Ele faleceu em 1994, mas seus livros ainda são populares. Numa entrevista com Phil Donahue, em 1984, Peale disse: “Não é necessário nascer de novo. Você tem o seu próprio caminho para Deus; eu tenho o meu” .(Hugh Pyle, “Sword of the Lord”, 14/12/1984). Numa entrevista com a revista Modern Mature,edição Dez/Jan. 1975/76, a Peale foi indagado se as pessoas são inerentemente boas ou más. Ele respondeu:“Elas são inerentemente boas… as más reações não são básicas. Cada ser humano é um filho de Deus e tem em si mais o bem do que o mal; porém, as circunstâncias e coisas associadas podem maximizar o mal e reduzir o bem. Tenho alimentado grande fé na bondade e decência… Vocês podem falar da bondade… do ser humano”.
Robert Schüller - Em seu livro “Self Esteem New Reformation”, Schüller diz: “É triste e insultante definir o pecado como rebelião contra Deus”. E “O Cristianismo Positivo não sustenta a depravação humana, mas a incapacidade humana”;“Inferno é a perda do orgulho, a qual conduz à separação de Deus”; “Jesus jamais chamou alguém de pecador” (Ver artigo “Os Evangélicos e o Herege Robert Schüller”, no site Way of Life, para documentação).
Bruce Wilkinson - Sua obra “Uma Oração de Jabez” transformou-se numa bonança de mercado. Existe uma oração de Jabez para mulheres e uma para os sobrecarregados. Existem ursinhos, marcadores de livros, pulseiras, capas de Bíblias, pôsteres, moedas e xales oração de Jabez. Neste livro, Wilkinson diz: “Quero lhe ensinar a fazer uma oração ousada, a qual Deus sempre responde. Ela é curta… Apenas uma sentença de quatro partes… alimentada na Bíblia, mas creio que ela contém a chave para uma vida de grande favor divino. Milhares de crentes que estão aplicando suas verdades estão vendo milagres acontecerem numa base regular”  (Prefácio do livro).
Rod Bell - autor do “Velvet Elvis”.  Ele afirma que Jesus já está com o Seu povo, até mesmo nas falsas religiões e que, portanto; “o caso não é tanto levar Jesus às pessoas que não O têm, mas ir aos lugares e mostrar às pessoas o Deus criativo e doador da vida, o qual está presente no meio delas”.  (Velvet Elvis, p. 88). Bell diz que Cristo deu autoridade aos crentes para fazerem novas interpretações da Bíblia (Ibid, p. 50). Ele diz ainda que as epístolas do Novo Testamento “não são as verdades antigas mais importantes” (Ibid, p. 62) e que os apóstolos“não afirmaram possuir a absoluta Palavra de Deus.” (Ibid, p. 57).
Leslie Newbigin - (1909-1998). Era um bispo muito liberal da Igreja do Sul da Índia, secretário geral associado do radicalmente herético Concílio Mundial de Igrejas. Em sua obra “The Gospel in a Pluralist Society”, Newbigin nega que a Bíblia seja a verbal e plenamente inspirada Palavra de Deus e diz que os defensores da fé, do século 18 estavam errados, quando ensinaram que a Bíblia é uma coleção de verdades eternas. Newbigin afirmava, erroneamente, que Jesus não viveu “segundo um livro, um credo, um sistema de pensamento, uma regra de vida”.  (p. 20). Ele escreveu:“Todos os chamados fatos são fatos interpretados… o que vemos como fatos depende da teoria que trazemos para a observação.”(p. 21). Ele classificou como trágica a divisão entre os liberais e os fundamentalistas. (p. 24). Ele disse que existe uma possibilidade de salvação fora de Cristo.
Brennan Manning – É um ex-padre católico romano, que nega a reparação vicária de Cristo, acredita que Cristo está em todos os homens e zomba da posição unilateral da Bíblia. Ele diz: “Fico profundamente desgostoso pelo que só poso chamar de nossa cultura cristã de idólatras das Escrituras. Para muitos cristãos, elas não são o caminho para Deus, mas o próprio Deus. Numa palavra – isto é bibliolatria… Fico enjoado com pessoas que falam como se o simples escrutínio de suas páginas pudesse revelar o que Deus pensa e o que Ele exatamente deseja”(The Signature of Jesus). [N. T. - Nos anos 1980, o Pr. Neemias Marien costumava me chamar “bibliólatra”, porque eu afirmava crer literalmente em tudo que lia na Bíblia].
Os crentes bíblicos não adoram a Bíblia, mas aceitam o que ela afirma ser, a exata Palavra de Deus, e, portanto, sabem que encontrarão em suas páginas o que Deus pensa.
Tony Campolo - Ele acredita na teoria da evolução e rejeita a inspiração da Escritura. Ele diz que “vê em cada um de nós uma natureza divina”. (Partly Right, p. 118). Durante o Charlie Rose Show, Campolo disse: “Não estou convencido de que Jesus viva somente nos cristãos” (Calvary Contender, 01/10/1999) e quando indagado por Bill Moyers, em 1996, se os evangélicos deveriam converter os judeus, ele respondeu: “Não quero fazer julgamentos sobre meus irmãos judeus nem sobre meus irmãos e irmãs muçulmanos.” Campolo odeia o dispensacionalismo e rejeita a doutrina da iminente volta de Cristo. Ele chama isto de “uma forma bizarra de fundamentalismo”. Falando no encontro anual da Cooperative Baptist Fellowship, ele disse: “Todo o sentido de que  o arrebatamento pode acontecer a qualquer momento é usado como um engodo para se opor a um compromisso com os principados, os poderes e as estruturas políticas e econômicas de nossa era”.  (“Oposition to Women Preachers, Evidence of Demoniac Influence” – Baptist Press, 27/06/2003). Campolo acredita que os homossexuais já nasceram assim.
Donald Miller – Autor do “Blue Like Jazz”. Seu livro popular é uma rígida denúncia contra o tradicional Cristianismo evangélico e, frequentemente, ele se volta contra o dogmatismo doutrinário. Discutindo o seu envolvimento com a igreja, na juventude,  ele escreve: “Eu gostaria de ter apoiado alguns aspectos do Cristianismo, mas não todo ele.”  (P. 30). Ele diz ainda: “Para acreditar no Cristianismo, é preciso reduzir enormes absurdos teológicos (isto é, o Jardim do Éden e o dilúvio universal), histórias infantis, ou então ignorá-los”. (p. 31). Ele quisera acreditar os evangelhos “longe da percepção dos contos de fada” (p. 35). Ele afirma ser errado ter“regras e leis e princípios de julgar uma pessoa contra a outra”.
Erwin McManus - Autor da obra “The Barbarian Way”. Ele convoca os crentes a viverem uma vida “de maneira bárbara”, ao contrário do modo bíblico tradicional, o qual ele descreve como “civilizado”. Ele diz que os do caminho bárbaro “tem pouca paciência com as instituições” e não se detêm em “exigências” (p. 6). Ele diz que a fé não deveria ser restrita e domesticada. (p. 10). Dos que seguem o caminho bárbaro, não se exige nem se espera que andem “na linha”, nem existe uma “conformação forçada” (p. 71). Ele diz que os que andam no caminho bárbaro seguem a voz de Cristo e que esta voz não é necessariamente encontrada na Bíblia. (p. 84).
G. K. Chesterton (1874-1936) – Este escritor católico romano continua a exercer influência. Ele aceitava a evolução teísta (Ortodoxy, p. 30). A edição de 2001 do seu livro “Ortodoxy” traz uma introdução de Phillip Yancey, a qual explica a atração de Chesterton para esta geração. Yancey diz: “Chesterton parece sentir, instintivamente, que um profeta de peso raramente passa por uma sociedade repleta de “eruditos desprezadores” da religião. Ele preferia o papel de desportista… Num tempo em que a cultura e a fé tem se afastado cada vez mais,  podemos usar o seu brilho, o seu espírito generoso e alegre. Quando uma sociedade se torna polarizada, como a nossa, é como se os dois lados ficassem numa grande divisão e gritassem um contra o outro. Chesterton tem outra proposta: Ele andou até o centro de uma ponte balouçante, fez um desafio a um único lutador do combate e em seguida fez com que os dois lados caíssem na gargalhada.” (“Ortodoxy”,Image Books, 2001, p. XIX).
A verdade é que este não é o tipo de profeta nem o tipo de fé que encontramos na Escritura, mas um tipo que recebe total apoio da igreja emergente.
Brian McLaren - Seu livro “A New Kind of Christian”  ganhou uma Comenda do Mérito da Christianity Today,mesmo estando repleto de heresias. Ele trata de um pastor evangélico que tem uma crise de fé e se submete à direção de um episcopal liberal, o qual o conduz ao “Cristianismo Pós-moderno”. O livro ensina que a Bíblia não é a infalível Palavra de Deus e que nenhuma de todas as doutrinas e teologias é absoluta, para que precisemos nos aproximar da Bíblia “em termos definitivos” (p. 56). Ele ensina que “a Bíblia não é a única autoridade, mas que deveria ser apenas uma das autoridades, pois as outras incluem tradição e razão, pessoas exemplares e instituições, nas quais se pode confiar, além da experiência espiritual”.  p. 54-55) Ele ensina ser errado e farisaico ver a Bíblia como a Enciclopédia de Deus, o Livro Guia de Deus e o Livro Resposta de Deus”. (p. 52).
Conclusão
Poderíamos dar muitos outros exemplos dos perigos nas livrarias cristãs, mas estes devem ser suficientes para os sábios. Mais uma vez, devemos lembrar que estes últimos dias são caracterizados pela apostasia e não pelo reavivamento e que Deus admoesta o Seu povo a testar tudo pelas Escrituras e que o erro espiritual está disfarçado sob a aparência de verdade e justiça.
“Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (Atos 17:11).
“Examinai tudo. Retende o bem.” (1 Tessalonicenses 5:21).
“Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados” (2 Timóteo 3:13).
“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (2 Timóteo 4:3-4).
“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1 João 4:1).
Autor: David Cloud – Traduzido por Mary Schultz
e
http://www.cacp.org.br/perigos-nas-livrarias-cristas/

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Artigo: Provas da Bíblia.

Provas da Bíblia

por Artigo compilado - qui fev 25, 11:24 pm

O indivíduo deve aceitar que a Bíblia é a Palavra de Deus pela fé, pois “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” – (Hebreus 11:6, ACF).pregacao-expositiva-da-biblia
Ao mesmo tempo, a fé bíblica não é um salto cego no escuro. É a confiança no testemunho que Deus tem dado, pois “a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos 10:17, ACF). Os escritores da Bíblia nos explicam que eles não estavam nos entregando fábulas engenhosas “artificialmente compostas”, mas um registro divinamente inspirado baseado em “muitas infalíveis provas” (cf. Atos 1:3; 2 Pedro 1:16).
A seguir, enumeramos algumas das razões objetivas e comprovadas pelo tempo do por que podemos ter plena confiança na Bíblia:
  1. Construção Única da Bíblia prova que ela é a Palavra de Deus.
A Bíblia foi escrita por pelo menos 40 autores diferentes, que representavam cerca de 19 ocupações diferentes (pastor, soldado, agricultor, pescador, coletor de impostos, médico, rei, etc.) que viveram durante um período que abrange cerca de 1.600 anos. Isso cobre cerca de 50 gerações. Os primeiros 39 livros da Bíblia foram escritos em língua Hebraica, durante um período de cerca de 1.000 anos. Houve então uma lacuna de 400 anos, quando nenhumas das Escrituras foram escritas. Depois disso, os últimos 27 livros da Bíblia foram escritos na língua Grega durante um período que abrange cerca de 50 anos. Os escritores do Antigo Testamento não poderiam ter colaborado uns com os outros e os escritores do Novo Testamento não poderiam ter colaborado com os do Antigo Testamento.
No entanto, o produto final é um livro que se encaixa perfeitamente, tem uma mensagem abrangente, e não contém contradições ou erros. Não há mais nada remotamente parecido com isso em toda a história humana. A única mensagem da Bíblia, do começo ao fim, é o plano eterno de Deus em Jesus Cristo. Os primeiros livros da Bíblia ensinam a mesma doutrina sobre Deus, criação, homem, a vida, a morte, a salvação, e o julgamento tanto quanto os últimos livros da Bíblia. A genealogia de Jesus Cristo aparece no primeiro livro e pode ser rastreada durante todo o restante da Bíblia.
Alguns alegaram ter encontrado erros na Bíblia, mas eu a estudei durante 38 anos e cada vez que eu examinei um suposto erro ou contradição, eu descobri que a Bíblia é verdadeira e a crítica está errada. (Veja nosso livro“Coisas Difíceis de Entender: Um Manual de Dificuldades Bíblicas”)
  1. Caráter dos Autores da Bíblia prova que ela é a Palavra de Deus.
A Bíblia testifica que “homens santos de Deus falaram movidos[1] pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21), e um exame da vida dos escritores da Bíblia comprova esse testemunho. Estes eram santos, homens sérios. Eles vieram de todas as esferas da vida. Eram homens de boa reputação e de mente sã. Eles não enriqueceram pelas profecias que eles deram. Longe disso; alguns empobreceram e muitos foram violentamente perseguidos e mortos por causa do testemunho que deram. Moisés, o autor dos cinco primeiros livros da Bíblia, optou por viver uma vida de terrível sofrimento no serviço de Deus em oposição à vida milionária que ele poderia ter vivido como o filho adotivo de Faraó. Muitos escritores da Bíblia fizeram escolhas semelhantes. Sua motivação certamente não era a cobiça e a vantagem mundana. Eles não eram homens perfeitos, mas eles eram homens santos. Todos eles alegaram que Deus tinha posto a mão sobre eles para falarem Sua Palavra. As vidas que eles viveram, os testemunhos que eles forneceram, e as mortes que pelas quais morreram deram provas de que eles estavam dizendo a verdade.
  1. Profecia Cumprida prova que a Bíblia é a Palavra de Deus.
A Bíblia contém uma grande quantidade de profecia, muito das quais já se cumpriram. A Enciclopédia das Profecias Bíblicas, por J. Barton Payne, lista 1817 profecias específicas, 1239 no Antigo Testamento e 578 no Novo. As previsões são precisas e detalhadas, e o cumprimento delas é exato.
Isaías diz que a profecia cumprida é evidência de inspiração divina, e isso deveria ser óbvio, uma vez que só Deus conhece o futuro (Isaías 41: 21-23).
O Deus de Israel desafia os ídolos a provarem suas divindades predizendo o futuro. Nenhum livro religioso pagão jamais fez isso. As chamadas profecias de Nostradamus, por exemplo, são tão vagas que podem significar quase qualquer coisa. O mesmo é geralmente verdade sobre as previsões astrológicas. A Profecia Bíblica, por outro lado, é clara e precisa, e essas profecias nunca falharam.
Profecias Referentes a Jesus Cristo
Toda a vida de Jesus foi escrita no Antigo Testamento, antes que Ele tivesse nascido. Há 191 profecias messiânicas. Os exemplos a seguir são de três grandes profecias: Salmo 22; Miquéias 5:2; e Isaías 53:
Seu local de nascimento (Miquéias 5:2; Lucas 2:4-7).
Sua rejeição pela nação judaica (Isaías 53:2; Mat. 27:22).
Sua traição por um amigo (Salmo 41:9; Mat. 26:14-26, 47-49).
Seu julgamento e morte.
A perversão da justiça (Isaías 53:7-8; Mat. 26:57-60, 27:11-14).
Contado com os transgressores (Isaías 53:12; Mat. 27:20-22, 38).
O transpassar de suas mãos e pés (Salmo 22:16; João 19:16-18).
As palavras ditas na cruz (Salmo 22:1; Mat. 27:46).
A zombaria do povo (Salmo 22:7-8; Mat. 27:39, 41-43).
As pessoas que sentam e olham fixamente (Salmo 22:17; Mat. 27:36).
Não há ossos quebrados (Salmo 22:17 – João 19: 33-36).
Os soldados que jogam por suas vestes (Salmo 22:18 – Mat. 27:35).
Seu sepultamento no túmulo de um homem rico (Isaías 53:9; Mat. 27: 57-60)
Sabemos que essas profecias foram escritas antes de Cristo nascer, porque cópias dos livros do Antigo Testamento foram encontradas nas cavernas do Mar Morto datando de pelo menos 100, e alguns anos mais, A. C.
Profecias Referentes a Israel
A continuação da existência de Israel é uma das ocorrências mais incríveis da história, e foi profetizada na Bíblia em grande detalhe.
A história de Israel foi profetizada por Moisés e registrada no livro de Deuteronômio, a cerca de 4.000 anos atrás. Deus advertiu que, se Israel quebrasse a Sua lei, eles como nação seriam “desarraigados da terra” e espalhados “entre todos os povos, desde uma extremidade da terra até à outra” (Deut. 28:63-64, ACF). Lá, foi dito aosJudeus,que “nem ainda entre estas nações descansarás, nem a planta de teu pé terá repouso; porquanto o SENHOR ali te dará coração agitado, e desfalecimento de olhos, e desmaio da alma. E a tua vida, como em suspenso, estará diante de ti; e estremecerás de noite e de dia, e não crerás na tua própria vida”. (Deut. 28:65-66).
Esta é uma descrição exata da história de Israel, desde o primeiro século até agora. Jerusalém foi conquistada em 70 A.D. pelos exércitos romanos sob o comando de Tito. O templo judaico foi destruído e as muralhas da cidade foram derrubadas. Sessenta e cinco anos depois, Jerusalém foi lavrada sob a ordem do Imperador Adriano, em resposta à rebelião judaica liderada por Bar Kochbar. O povo Judeu foi espalhado até aos confins da terra, e desde então não encontraram nenhum descanso. Eles foram odiados pelos muçulmanos, acossados e perseguidos pelos Gregos Ortodoxos e pela Igreja Católica Romana durante mil anos. O regime de Hitler tentou destruí-los. Dando preferência aos árabes, Inglaterra tentou impedi-los de voltar à sua terra após a Segunda Guerra Mundial. Eles são objeto do ódio até o dia de hoje. A maioria do mundo se opõe a Israel e as reportagens em publicações seculares, sobre a crise no Oriente Médio, geralmente se inclina contra ela[2].
Tudo isso foi predito na profecia bíblica, mas a profecia também disse que Israel seria levada de volta para a sua terra e que ela permaneceria como uma nação, mesmo depois de tudo isso, e isso é exatamente o que aconteceu em 1948. Nunca antes na história do mundo uma nação de pessoas tinha sido dispersa por todo o mundo e perseguida por 2.000 anos e depois voltado a se reunir como uma nação com sua linguagem antiga intacta. Este é um milagre divino.
A profecia Bíblica descreve a restauração de Israel em duas fases. Primeiro, ela voltaria para a terra em uma posição de descrença. Em seguida, ela seria convertida. A incrível profecia em Ezequiel 37:1-14 descreve a restauração de Israel nestes dois estágios. Ela é descrita como um vale de ossos que são ressuscitados.
“Veio sobre mim a mão do SENHOR, e ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pós no meio de um vale que estava cheio de ossos. E me fez passar em volta deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale, e eis que estavam sequíssimos. E me disse: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes. Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR”. (Ezequiel 37:4-6, ACF).
Nos versículos 11-14, Ezequiel afirma que essa visão diz respeito à restauração de Israel à sua terra e à sua conversão a Deus. Os ossos secos simbolizam Israel em sua dispersão e condição de espiritualmente mortos. Quando Ezequiel profetiza, os ossos são trazidos de volta à união, recebem a vida e tornam-se um grande exército, e isso acontece em duas etapas (versículo 7-10). Primeiro, aos ossos são dados tendões e carne e, em seguida, Deus sopra sobre eles e eles vivem.
A primeira parte da profecia já foi cumprida. Israel tem estado de volta à sua terra como uma nação desde 1948, mas ela está lá na incredulidade e em morte espiritual. Ela continua a rejeitar seu Messias, Jesus Cristo. Ela não tem nenhum templo, nenhum sacerdócio e nenhuma verdadeira adoração. Ela vive em constante medo.
Mas ela está de volta à sua terra exatamente como a Bíblia profetizou. Em 1800, havia apenas seis mil judeus na Palestina, mas em 2000 havia mais de cinco milhões (John Ecob, Amillennialism Weighed and FoundWanting Amilenismo Pesado e Achado em Falta, Herald of Hope, p. 44-45).
Durante a Grande Tribulação Deus concederá arrependimento a Israel e dará vida espiritual para ela e ela viverá[3].
A continuação da existência de Israel é um cumprimento da profecia bíblica. Ele é um mui grande milagre e uma prova irrefutável da inspiração divina da Bíblia. (Para maiores informações sobre este assunto, ver o nosso livro ilustrado, Israel: Passado, Presente e Futuro.)
  1. Precisão e a Acuracidade Científica da Bíblia provam que ela é a Palavra de Deus.
Tudo o que a Bíblia diz é verdade e é dito com precisão.
Por exemplo, a Bíblia diz que o homem é um pecador, o que não é difícil de confirmar. Basta olhar para o mundo! Quando questionado sobre sua opinião sobre o pecado original, Samuel Johnson, o famoso lexicógrafo britânico, respondeu:
“No que diz respeito ao pecado original, um inquérito não é necessário, pois qualquer que seja a causa da corrupção humana, os homens são, evidentemente e confessadamente, tão corruptos que todas as leis do céu e da terra são insuficientes para impedi-los de cometerem crimes”. David Berlinski, um judeu “secular” educado em Princeton, diz, “Alguém dificilmente necessitará se tornar Cristão a fim de poder apreciar a sabedoria destas observações”. (O Engano do Diabo, p. 33).
A Bíblia é verdadeira, não somente em suas declarações sobre o homem, mas também em suas declarações sobre tudo. Embora a Bíblia não seja um manual científico, ela é cientificamente precisa, até mesmo em suas primeiras páginas, que foram escritas cerca de 4.000 anos atrás.
Abaixo temos alguns exemplos da exatidão científica da Bíblia, começando com declarações das páginas de Jó, provavelmente o livro mais antigo da Bíblia. O falecido Henry Morris, que tinha um Ph.D. em geologia, disse:
“Essas referências são modernas em perspectiva, sem nenhuma pitada dos exageros míticos e dos erros característicos de outros escritos antigos… talvez de um significado ainda maior seja o fato de que em um livro com 4000 anos de idade, preenchido com inúmeras referências a fenômenos naturais, não se encontrem erros científicos ou falácias.” (O Registo Notável de Jó).
Jó disse que a terra está suspensa sobre o nada (Jó 26:7). Isso é algo óbvio para a nossa geração moderna, como temos visto nas imagens reais da terra suspensa no espaço, mas para as gerações anteriores isso não era óbvio e havia muitos mitos comumente mantidos sobre a terra, como as que afirmavam que ela repousava sobre as costas de Atlas ou de uma tartaruga, ou de um elefante, etc.
Jó disse que o ar tem peso (“deu peso ao vento”, Jó 28:25). Isto não ficou evidente até o século 17, quando Galileu descobriu que a atmosfera tem peso, e atualmente a moderna ciência da aerodinâmica é baseada neste fato científico. Além disso, o peso do ar é importante na função climática da Terra.
“O ‘peso dos ventos’ controla os movimentos de massas de ar em todo o mundo, que transportam as águas evaporadas dos oceanos para o interior ao longo dos continentes” (Morris, H., O Registo Notável de Jó).
Jó descreveu os mananciais do mar (Jó 38:16). O homem não tinha nenhuma maneira de saber algo sobre as fontes de água doce no fundo do oceano por observação em primeira mão até tempos recentes. A ciência moderna descobriu que há milhares de fontes subaquáticas que acrescentam milhões de toneladas métricas de água aos oceanos a cada ano.
Jó entendeu que a luz tem um caminho e que as trevas tem um lugar (Jó 38:19).
“Ou seja, a luz não é localizada num determinado lugar ou situação. Nem ela simplesmente aparece ou desaparece instantaneamente. A luz está viajando! Ele mora em um ‘caminho’, sempre a caminho de algum outro lugar. Embora geralmente viaje em ondas, às vezes ele parece mover-se como uma corrente de partículas, mas está sempre em movimento. Quando a luz para, há trevas. Assim, a escuridão é estática, permanecendo no local; mas a luz é dinâmica, habita um caminho”. (Morris)
A Bíblia diz que a luz cria vento (Jó 38:24), mas só nos últimos tempos é que a moderna ciência do clima descobriu que o vento é criado assim que o sol aquece a superfície da terra, fazendo com que o ar quente suba e ar mais frio desça, criando sistemas meteorológicos.
Jó descreve o incrível ciclo hidrológico (evaporação, circulação atmosférica, condensação, precipitação, correntes) (Jó 36:27-28; ver também Eclesiastes 1:7; Jeremias 51:16.). O processo de evaporação e condensação não foi descoberto até o século 17 e não foi bem compreendido até o século 20.
A Bíblia diz que as plantas e os animais se reproduzem conforme a sua espécie (Gênesis 1:11, 12, 21, 24, 25). Isto está em perfeita harmonia com tudo o que pode ser observado e testado pela ciência moderna.
Há uma grande variedade dentro das espécies, diferentes tipos de rosas e cães, mas não há reprodução entre espécies, entre rosas e dentes de leão ou cães e pinguins. Experiências de reprodução demonstraram que existem barreiras genéticas que restringem as mudanças. A mosca da fruta tem sido utilizada em experiências genéticas, desde o início dos anos 1900. Dezenas de milhões de moscas de fruta têm sido bombardeadas com raios-x, alteradas e envenenadas. O resultado foi uma variedade de moscas de fruta mutantes, mas nenhuma evidência de que a mosca da fruta poderia evoluir para algum outro tipo de inseto ou animal. Esta é a prova da declaração de 3500 anos de idade da Bíblia de que todas as criaturas se reproduzem de acordo com a espécie.
A Bíblia diz que os céus não podem ser medidos e as estrelas são inumeráveis ​​(Gênesis 22:17; Jeremias 31:37). Antes da invenção do telescópio, o homem podia ver apenas algumas centenas de estrelas a olho nu, mas o primeiro livro da Bíblia diz que elas são inumeráveis. Isto foi confirmado pela ciência moderna. Existem 300 bilhões de estrelas somente em nossa galáxia, a Via Láctea. Em 1999, observações de astrônomos da NASA, usando o Telescópio Espacial Hubble, sugeriram que há 125 bilhões de galáxias no universo. O mais recente levantamento de contagem de estrelas foi anunciado em Julho de 2003 como 70 setilhões de estrelas observáveis (70,000,000,000,000,000,000,000). Esta foi a conclusão do maior estudo da galáxia do mundo, o Two Degree Field Galaxy Redshift Survey[4], que é considerado 10 vezes mais preciso do que os anteriores. A equipe de cientistas não contou as estrelas fisicamente. Em vez disso, eles usaram os telescópios mais potentes do mundo para contar todas as galáxias em uma região do universo e para estimar quantas estrelas cada galáxia continha, medindo seu brilho.
Eles, então, extrapolaram esses números para todo o universo visível, através de telescópios. Este número massivo, claro, provavelmente representa apenas uma pequena porcentagem das estrelas reais.
A Bíblia diz que há caminhos no mar (Isaías 43:16; Salmo 8:8). Desde o século 19 as correntes oceânicas, ou caminhos, foram mapeados e navios viajam estes caminhos, assim como caminhões viajam em estradas. Escrevendo em meados de 1800, Matthew Fontaine Maury, Superintendente do Departamento de Cartas e Instrumentos da Marinha dos EUA em Washington, D. C., observou:
“Há um rio no oceano: nas secas mais severas ele nunca falha, e nas inundações mais poderosos nunca transborda; seus bancos e seu fundo são de água fria, enquanto sua corrente de água quente; o Golfo do México esta a sua fonte, e sua foz esta nos mares árticos. É a Corrente do Golfo”. Maury, A Geografia Física do Mar, 6 ed., 1856, p. 25).
Desde então, outros caminhos para o mar foram descobertos.
A Bíblia diz que a vida está no sangue (Levítico 17:11). Isto foi escrito há cerca de 3.500 anos atrás, mas isto não foi compreendida cientificamente até tempos recentes. Durante séculos, os médicos costumavam realizar“sangrias” como um método de cura. George Washington, primeiro presidente dos Estados Unidos, provavelmente morreu prematuramente devido a esta falsa prática médica. A medicina moderna tem aprendido o que a Bíblia tem ensinado o tempo todo, que a vida da carne está no sangue. O incrível sistema de vasos e capilares transporta os maravilhosos glóbulos vermelhos[5] com o oxigênio que concede vida e outros elementos necessários a cada parte do corpo. O sangue também constitui uma parte importante da luta e da coagulação dos sistemas de infecção[6], que são necessários para a “vida da carne”.
A Bíblia não é um livro de ciência, mas onde quer que a Bíblia trate de ciência ela é exata. Isso prova a sua origem divina, porque todos os outros livros antigos estão cheios de grosseiros e crassos erros científicos. Mesmo os livros de ciência escritas a uns meros 100 anos atrás estão cheios de erros.
  1. Franqueza da Bíblia prova que ela é a Palavra de Deus.
Quando os homens escrevem biografias de seus heróis, eles geralmente omitem ou encobrem suas falhas; mas a Bíblia apresenta a sua própria qualidade divina, mostrando o homem como ele é. Mesmo os melhores dos homens na Bíblia são descritos com todos os seus defeitos. Lemos da rebelião de Adão, da embriaguez de Noé, do adultério de David, da apostasia de Salomão, da lastimável fuga de Jonas, da negação de Pedro a respeito de seu Mestre, do conflito mesquinho entre Paulo e Barnabé, e da incredulidade dos discípulos diante da ressurreição de Cristo. A Bíblia foi escrita por judeus, mas eles candidamente descreveram as falhas do povo judeu: a sua teimosia e descrença que os levou a terem de vagar pelo deserto por 40 anos; sua idolatria durante o período dos juízes; sua rebelião que lhes causou serem rejeitados da terra e espalhados por toda a terra por dois milênios; sua rejeição ao Messias.
  1. Indestrutibilidade da Bíblia prova que ela é a Palavra de Deus.
Acima de todos os outros livros combinados, a Bíblia foi odiada, vilipendiada[7], ridicularizada, criticada, restringida, proibida, e destruída, mas tudo isso tem sido em vão. Como alguém bem disse,
“Nós também podemos colocar o nosso ombro sob a roda ardente do sol, e tentar pará-lo em seu curso flamejante, tanto quanto podemos tentar impedir a circulação da Bíblia”. (Sidney Collett, Tudo Sobre a Bíblia, p. 63).
Em 303 d.C., o Imperador Romano Diocleciano emitiu um decreto a fim de impedir os cristãos de adorarem Jesus Cristo e para destruírem suas Escrituras. Cada oficial no império foi ordenado a destruir e demolir as igrejas e a queimar todas as Bíblia encontradas em seus distritos (Stanley Greenslade, História da Bíblia, Cambridge). Vinte e cinco anos depois, seu sucessor, Constantino, emitiu outro decreto encomendando cinquenta Bíblias a serem publicada a expensas do governo (Eusébio).
Em 1778, o infiel Francês Voltaire se gabou de que em 100 anos o Cristianismo deixaria de existir, mas dentro de 50 anos a Sociedade Bíblica de Genebra usou suas instalações e imprensa para publicar Bíblias. (Geisler e Nix,Uma Introdução Geral à Bíblia, 1986, pp 123., 124).
Robert Ingersoll, certa vez afirmou vaidosamente: “Em 15 anos eu terei a Bíblia exibida num necrotério”. Mas Ingersoll está morto há muito tempo, e a Bíblia está viva e bem.
Os regimes comunistas na Rússia e na China tentaram destruir a Bíblia e a sua influência, mas eles têm sido completamente malsucedidos. Há mais igrejas na Rússia hoje do que nunca em sua história, e as impressas não são capazes de imprimir Bíblias suficientes para satisfazer a insaciável demanda na China comunista.
Na verdade, muitos dos que se esforçaram tentando refutar a Bíblia, em vez disso, foram convertidos. A seguir temos alguns exemplos:
Gilbert Ocidente, um poeta Inglês, que foi incluído em Lives of the Most Eminent English Poets (Vidas Dos Mais Eminentes Poetas Ingleses), de Samuel Johnson, enquanto era um estudante em Oxford se comprometeuem desmascarar o relato bíblico da ressurreição de Cristo. Em vez disso ele provou, para sua própria satisfação, que Cristo ressuscitou dos mortos e publicou Observations on  the  History  and  Evidences  of  the  Resurrection  of  Jesus Christ (Observações Sobre A História e Evidências da Ressurreição de Jesus Cristo).
George Lyttelton, um Estadista Inglês, autor, e poeta que foi educado em Oxford, determinou-se provar que Paulo não era convertido como a Bíblia afirma. Em vez disso, Lyttelton escreveu um livro fornecendo evidências de que a conversão de Paulo foi real e que há evidência de que Jesus realmente ressuscitou dos mortos. O livro foi intituladoObservations on the Conversion and Apostleship of St. Paul. (Observações Sobre a Conversão e Apostolado da São Paulo).
Frank Morison, advogado, jornalista e romancista, começou a escrever um livro para refutar a ressurreição de Cristo. Em vez disso, ele foi convertido e escreveu um livro em defesa da ressurreição intitulado Who Moved the Stone? (Quem Moveu a Pedra?).
Simon GreenleafRoyall Professor de Direito na Universidade de Harvard e uma das mentes jurídicas mais célebres da América, havia se determinado a expor o “mito” da ressurreição de Cristo de uma vez por todas, mas a sua análise aprofundada obrigou-o a concluir que Jesus ressuscitou dentre os mortos. Em 1846 ele publicou An  Examination  of  the  Testimony  of  the  Four Evangelists  by  the  Rules  of  Evidence  Administered  in  the Courts of Justice (Um Exame do Testemunho dos Quatro Evangelistas Pelo Regimento de Provas Administradas nos Tribunais de Justiça).
William Ramsay, um arqueólogo de renome e estudioso do Novo Testamento, começou sua pesquisa histórica na Ásia Menor com a suposição de que ele iria encontrar provas para refutar a historicidade da Bíblia. Ele concluiu, porém, que o livro de Atos foi escrito durante a vida dos apóstolos e que é historicamente preciso. Suas descobertas levaram à sua conversão ao cristianismo.
Josh McDowell era um cético quando entrou universidade a fim de conseguir uma licenciatura em Direito, mas ele aceitou um desafio feito por alguns cristãos de examinar a alegação de que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Ele diz: “Eu decidi escrever um livro que faria uma piada intelectual do Cristianismo”. Ele viajou por toda a Europa e EUA para reunir provas e comprovar sua tese, mas ao invés disso ele foi convertido a Cristo e escreveu um livro defendendo a Bíblia, intitulado Evidence  That  Demands  a  Verdict (Evidência Que Exige um Veredito). McDowell concluiu:
“Depois de tentar quebrar a historicidade e a validade da Escritura, cheguei à conclusão de que ela é historicamente confiável. Se alguém rejeita a Bíblia como sendo pouco confiável, em seguida, deve descartar quase toda a literatura da Antiguidade… Eu acredito que nós podemos segurar as Escrituras em nossas mãos e afirmar: ‘A Bíblia é confiável e historicamente confiável’”. (The New Evidence – A Nova Evidência, p. 68).
Dr. Richard Lumsden, professor de Parasitologia e biologia celular, foi reitor da escola de pós-graduação na Universidade de Tulane e treinou 30 Ph.D’s. Quando ele foi desafiado por um estudante a respeito das evidências da evolução, ele procurou refutar o aluno, demonstrando as evidências científicas da evolução. Em vez disso, ele se convenceu de que na verdade faltam evidências. Isso o levou a um exame da Bíblia, o que levou a sua conversão a Jesus Cristo.
Lee Strobel, que é formado em Direito pela Universidade de Yale, era um ateu quando ele trabalhou como jornalista para o jornal Chicago Tribune. Após a conversão de sua esposa a Cristo, ele decidiu usar suas habilidades de investigação para provar que a Bíblia não é verdade. Ele diz, “Eu mergulhei no caso com mais vigor do que com qualquer história que eu já havia me envolvido. Eu me apliquei no treinamento que eu tinha recebido na Escola de Direito de Yale, bem como em minha experiência como editor de assuntos jurídicos doChicago Tribune”. Strobel se convenceu de que a Bíblia é verdadeira e de que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos. Ele tem escrito muitos livros defendendo a fé cristã, incluindo The Case for  Christ:  A  Journalist’s  Personal  Investigation  of  the Evidence for Jesus and The Case for the Resurrection. (O Caso de Cristo: Uma Investigação Pessoal de Um Jornalista Das Evidências Sobre Jesus e O Caso da Ressurreição).
“Ao longo dos anos, a Bíblia tem sido uma poderosa bigorna que tem desgastado os martelos insignificantes dos escarnecedores”. (Curso Bíblico Cristão no Lar).
  1. Atração Universal pela Bíblia prova que ela é a Palavra de Deus.
Apesar dos ataques mencionados anteriormente, a Bíblia é o livro mais popular do mundo, de longe. Alguns livros foram traduzidos para uma dúzia de idiomas, mas a Bíblia no todo ou em parte, foi traduzida em todas as principais línguas do mundo, até mesmo para as menos importantes entre elas – mais de 2450 até agora. O trabalho de tradução está progredindo em mais 2.000 línguas. Compare isso com outros livros religiosos. As escrituras hindus[8]foram traduzidas para 46 idiomas, e o Alcorão muçulmano para cerca de 40.
  1. Doutrina Bíblica da Salvação prova que ela é a Palavra de Deus.
A Bíblia é a única Escritura religiosa que ensina a doutrina da salvação pela graça. Todos os outros ensinam a salvação pelas obras. O Hinduísmo afirma que a salvação é alcançada pela prática do dharma[9] e trabalhando para fora de um karma[10]. O Islão diz que a salvação ocorre pela entrega a Allah e pela obediência aos seus mandamentos. O Budismo afirma que a salvação acontece por se atingir o Nirvana[11], através de obras de vida, meditação e ascetismo. Se você visitar o mosteiro budista em Boudha no Katmandu, a qualquer hora do dia você encontrará budistas caminhando no sentido horário, dedilhando suas contas de oração e girando suas rodas de oração. Eles fazem isso porque eles estão tentando trabalhar a sua própria salvação.
A Bíblia, por outro lado, diz que a salvação é um dom gratuito de Deus para os pecadores. Este dom foi muito caro para O Doador. Foi comprado por um grande preço, que foi o sacrifício expiatório do Filho de Deus na cruz. Mas, para o pecador é gratuito.
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;”. (Efésios 2: 8-9, ACF).
A Bíblia diz que não há nada que o pecador possa oferecer a Deus, a fim de expiar seus pecados. O que poderíamos oferecer? Obras justas? A Bíblia diz que “todas as nossas justiças são como trapo de imundícia” diante da grandiosa santidade de Deus (Isaías 64:6). Dinheiro? O que faria o Deus da criação com a nossa patética moeda? Um coração puro? A Bíblia diz que “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso” (Jeremias 17:9). Como, então, poderíamos comprar nossa própria salvação?
“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam”. (Isaías 64:6, ACF).
Não, a salvação é um dom gratuito e imerecido de um Deus profundamente amoroso e compassivo. Como o hino cristão diz:
“Nós tínhamos uma dívida que não podíamos pagar; Ele pagou uma dívida que Ele não deveria”.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16, ACF).
A Bíblia! Oh, que livro!
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Autor: Por David Cloud
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Tradução, com permissão do Autor, por Pr. Miguel Ângelo Luiz Maciel.
Revisão 00. Fevereiro de 2016.
A versão da Bíblia utilizada foi a da Almeida Corrigida e Fiel ao Texto Original, da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. A Bíblia ACF é baseada nos Textos Massorético (VT) e Textus Receptus (NT) e traduzida pelo método de Equivalência Formal. A Bíblia ACF é também a única versão equivalente mais próxima à Versão Autorizada em Inglês (King James Bible 1611) disponível na língua portuguesa.
[1] Nota do Tradutor: Na King James Bible 1611, temos: “For the prophecy came not in old time by the will of man: but holy men of God spake as they were moved by the Holy Ghost.” (ênfase minha). A palavra inglesa “moved” foi traduzida do grego φέρω—phero (movido). A palavra “inspirada(o)”, é tradução de outra palavra grega, a saber, θεόπνευστος—theopneustos, como ocorre em II Timóteo 3:16 – a Escritura foi inspirada (Inspiração Verbal Plenária). Portanto, a palavra “movidos”, foi aqui posicionada em prol de uma tradução mais próxima do original Grego no Textus Receptus.
[2] NT.: Cloud se dirige à Israel como Nação, por isso o Pronome Pessoal aparece estando no feminino.
[3] NT.: Veja, como exemplo, profecias não cumpridas como as de Zacarias 12:10, 13:1, 6 e 9, que se referem ao reconhecimento, por parte de Israel, de Jesus como o Messias prometido.
[4] NT.: Algo como “Campo Observatório Dois Graus de Mudanças na Galáxia”.
[5] Os Eritrócitos.
[6] Os Leucócitos.
[7] NT.: Vilipendiar – tratar com desprezo, considerar como vil e insignificante, rebaixar.
[8] O Bagavah Gitah.
[9] NT.: Do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – “na cultura hinduísta, a lei única que governa ao mesmo tempo a natureza sensível e suprassensível, a sociedade e a moral [O darma rege a conduta individual, impondo, de acordo com a casta e a posição que se ocupa na sociedade, a maneira correta de agir.]”
[10] NT.: Do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – “no hinduísmo e no budismo, lei que afirma a sujeição humana à causalidade moral, de tal forma que toda ação (boa ou má) gera uma reação que retorna com a mesma qualidade e intensidade a quem a realizou, nesta ou em encarnação futura [A transformação pode dar-se em direção ao aperfeiçoamento (mocsa, o fim do ciclo das reencarnações) ou de forma regressiva (o renascimento como animal, vegetal ou mineral).]”
[11] NT.: Do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – extinção definitiva do sofrimento humano alcançada por meio da supressão do desejo e da consciência individual.

fonte: http://www.cacp.org.br/provas-da-biblia/